sexta-feira, novembro 23, 2007

A OAB VAI À ESCOLA

A OAB VAI À  ESCOLA
William Pereira da Silva
Estamos vivendo um período de moralização das instituições públicas, basta verem na imprensa em geral. É do conhecimento da sociedade, das irregularidades absurdas que existem nas escolas públicas estadual do RN, os desvios de verbas, roubos, furtos, favorecimentos ilícitos entre tantas outras situações inconcebíveis.
Transcrevo este texto publicado no site da OAB - SECÇÃO DE SÃO PAULO, PÁGINA A OAB VAI À ESCOLA, para alertar a todos, acabando com a concepção, "se é do estado posso levar", "pode roubar", "posso furtar". Quando algum ladrão leva um objeto pessoal ou os bens de nossa casa, ficamos indignados, revoltados, queremos justiça e ver o ladrão preso. Então devemos ter a mesma indignação ou revolta quando vemos um  diretor, um funcionário, um professor, um aluno, ser desonesto e subtrair algum bem material da escola que, em termos geral, isso é furto, é roubo devendo ser tratado como ladrão. Chega de passar a mão com desculpas de ser "viração", "defesa", "sabedoria", "fraqueza",  no código civil e penal os adjetivos ou termos usados são bem claros e há penas severas de reclusão de dois a oito anos. Lembrem-se  "os espertinhos"; ' AS COISAS ESTÃO MUDANDO, FIQUEM ATENTOS, AS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAL TAMBÉM TERÃO SUA VEZ DE SEREM INVESTIGADAS E QUEM SABE UMA DEVASSA NOS ÚLTIMOS DEZ OU QUINZE ANOS. QUEM VIVER VERÁ!
Vejamos o texto da OAB NA ESCOLA:
"Nós, desde crianças, já trazemos naturalmente o que é certo e o que é errado.
Quando praticamos alguma coisa errada, procuramos nos esconder, rezando para que ninguém fique sabendo, é a nossa consciência que nos acusa. A consciência é um juiz implacável, que fica dizendo insistentemente:
Culpado! Culpado! Você deve pagar por isso!
Esse sentimento de culpa, parecendo haver alguém a nos olhar, a perseguir, é um acusador invisível, insistente, e que nos tira o sono, é o que nos faz procurar corrigir o mal-feito. Reparando o mal, voltamos à calma.
O importante é procurar não praticar o mal. O importante é ser bom, justo, honesto e trabalhador, cuidando sempre do nosso caráter. Assim, todos nós viveremos felizes.
Mas esse bem e mal de que estamos falando, encontram-se ligados no nosso íntimo, no nosso interior.
Quando praticamos o bem, as pessoas aplaudem, elogiam, se aproximam e nos sentimos alegres.
Quando praticamos o mal, as pessoas reprovam, se afastam, perdemos os amigos, e nos sentimos infelizes e tristes.
Há certas práticas no mal que ninguém gosta, como, por exemplo, furtar ou roubar. Isso é crime! Nós também não gostamos quando nos roubam ou nos furtam coisas que nos pertencem. Então, insatisfeitos, vamos à polícia e pedimos providências, pois queremos de volta aquilo que nos tiraram.
A polícia, atuando, captura o "ladrãozinho" e o prende. Aí, ele começa a pagar fisicamente, além da reprovação moral, pelo mal praticado. A Justiça é severa, pois vai lhe aplicar alguns anos de cadeia. O melhor seria ele não ter roubado ou furtado. Agora, ele vai lamentar a perda da liberdade, dando maior valor a ela.
O furto e o roubo são crimes. São ações reprovadas pela sociedade, por todos nós. Crimes são infrações da moral e da lei.
A moral preconiza:
"Não furte. Não roube".
A lei diz:
"Roubou, furtou? Pague pelo que fez!"
A lei, por meio dos códigos, menciona quais os atos reprováveis, como, por exemplo, na Lei Penal, em que encontramos o capítulo que fala sobre o furto e o roubo.
Esses dois delitos somente são praticados contra o patrimônio, isto é, contra bens materiais móveis, com valor econômico, os quais pertencem a uma pessoa, instituição ou coletividade.
A diferença entre os dois delitos é simples:
No furto (apoderar-se), alguém, com intenção de fazê-lo, subtrai a coisa para si ou para outrem sem usar de violência, chamamos isso de furto simples. Mas esse furto pode se tornar mais grave, se praticado durante o repouso noturno. No entanto, chamamos de furto qualificado, se esse alguém abusou da confiança, fraudou, ou se "bancou o espertinho".
Aí, a gravidade da ação criminosa aumenta, pois, para furtar, precisou destruir ou romper obstáculo, ou mesmo se utilizou de chave falsa, e se a prática do crime foi com a presença de duas ou mais pessoas.
Condenado à pena de reclusão, depois de um processo que é muito constrangedor, quem pratica o furto simples deve ficar preso durante o tempo de um a cinco anos e três meses, e multa. Porém, o juiz pode substituir a reclusão por detenção. A pena é aumentada quando alguém é condenado por furto qualificado, com reclusão de dois a oito anos, e multa.
É bom fazer a diferenciação entre estas duas modalidades da pena:
Reclusão: é a aplicação de uma pena rigorosa. O criminoso fica recolhido à prisão.
Detenção: é a aplicação de uma pena privativa de liberdade menos rigorosa que a reclusão.
No roubo (apoderar-se), alguém com intenção de fazê-lo subtrai a coisa para si ou para outrem, usando de violência contra a pessoa, ou mesmo mediante grave ameaça a essa pessoa, por qualquer meio (com uso de arma de fogo, por exemplo), ou, depois de ter a coisa, reduzindo-a à impossibilidade de resistência. No roubo, sempre há o uso de violência.
Condenado à pena de reclusão, sempre depois de um processo, quem pratica o roubo deve ficar preso entre o tempo mínimo de 4 anos e o máximo de quinze anos, e multa. Mas esse máximo da pena é atingido quando a violência ou ameaça é exercida com o emprego de arma; também, se o crime foi praticado com o concurso de duas ou mais pessoas, e se a vítima está em serviço de transporte de valores e o criminoso conhece tal circunstância.
É preciso ficar bem claro que, se a violência resultar em lesão corporal de natureza grave (lesão corporal de natureza grave é a agressão da qual resulta incapacidade da vítima para realizar seus afazeres habituais por mais de trinta dias), a pena de reclusão é de cinco anos no mínimo e de quinze anos no máximo, além de multa. Mas, se essa violência causar a morte da vítima, isto é, a morte de quem foi roubada, a reclusão será, então, de quinze anos no mínimo e de trinta anos no máximo, sem prejuízo de multa.
O melhor é viver procurando não transgredir as leis, quaisquer que sejam. Mas como conhecê-las todas? Ora, essas leis são naturais. Nós as trazemos gravadas no espírito, bastando utilizar o bom senso, analisando o que é agradável e o que é ruim. O agradável nos deixa felizes, e o ruim nos deixa tristes. Porém, para quem ainda não aprendeu a perceber estas leis, elas estão escritas, estão nos códigos".FONTE: http://www2.oabsp.org.br/asp/cartilha/roubo_e_furto.asp.
A MAIORIA DAS PESSOAS É HONESTA, MAS EM TODO MEIO SOCIAL EXISTEM OS DESONESTOS E DEVEM SER DENUNCIADOS E PUNIDOS DENTRO DA LEI, TANTO NAS NOSSAS CASAS, NAS ESCOLAS, NAS IGREJAS, EM TODAS AS INSTITUIÇÕES HUMANAS.
 É PRECISO LUTAR CONTRA ESTE MAL NOS SETORES PÚBLICOS.


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quinta-feira, novembro 15, 2007

A IDENTIDADE ESTUDANTIL OU CARTEIRA DE ESTUDANTE

A IDENTIDADE ESTUDANTIL OU CARTEIRA DE ESTUDANTE
 
William Pereira da Silva
Conversando informalmente com Meiriane, mãe de Tiago, estudante Universitário, filho de Romildo, comerciante, falávamos sobre a identidade estudantil, a famosa carteira de estudante. Ela relatava que não é dada a importância devida a este documento, deveria haver uma fiscalização mais rigorosa para não haver falsificações, não deveriam emiti-la somente para arrecadar dinheiro para entidades estudantis e que houvesse mais credibilidade para a mesma. Dizia ela sobre a carteira de estudante ter mais dados relevantes sobre o aluno e tornar-se um documento de identidade com o mesmo valor do Registro Geral, a carteira de Identidade.
A carteira do estudante deveria ser mais valorizada pelos próprios estudantes que não entendem o valor da mesma, dentro de um caráter político e de fortalecimento das entidades representativa dos estudantes. Para dar a entender sobre o valor da mesma e sua importância no meio estudantil mostraremos um pouco da história da Identidade estudantil.
Os primeiros direitos  vinculados a algum tipo de identificação estudantil datam  de quase 100 anos. A inexistência de políticas públicas  segmentadas no país gerou uma série de atitudes das  autoridades e das entidades juvenis/estudantis que  resultaram em conquistas importantes, como o direito ao pagamento de meia nos cinemas, shows, teatros, estádios  de futebol, transporte urbano, e até descontos variados em bares, lanchonetes, livrarias, hotéis, motéis, assinaturas de revistas e jornais, passagens aéreas, e muitos outros estabelecimentos comerciais e de serviços.
Para entender mais um pouco da História da Identidade Estudantil ou Carteira de Estudante extraí  um texto do JORNAL OPÚSCULO, Jornal Mural de 2º ano de relações  públicas da UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS – UNILAGO, São José do Rio Preto – SP. "Nos anos 60 e 70, uma lei federal garantia a meia entrada em eventos culturais para todos os estudantes. mas foi revogada pelo Presidente Figueiredo em 1983, sob a alegação de que não havia controle da emissão. A lei que criou a meia entrada na maioria dos estados e municípios vinculou o direito a apresentação de carteira estudantis emitidas apenas pela UNE (União Nacional de Estudantes) ou UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundarista), estas carteiras foram criadas não só com o objetivo de garantir a meia entrada aos estudantes, mas também significaria um vinculo com as entidades   e funcionaria como um instrumento de politização dos estudantes de todo país. O direito já nasceu ilimitado e excludente. Para o deputado Estadual  Jamil Murad, do PCdoB, autor dalei em São Paulo, essa era uma medida nescessária para evitar fraudes. Ao lado deste argumento existia a intenção declarada de fortalecimento das entidades, reconhecidas por lei desde 1985 como representantes dos estudantes em todo pais. Já para o presidente da UNE , Adriano de Oliveira  , ligado ao PT, o monopólio devia ser quebrado. As discussões sobre as  alternativas para a quebra deste apontavam para diferentes alternativas".   (UNILAGO).
        Várias formas foram se estabelecendo pelo país. Na década de 80 esses direitos foram muito questionados – e derrotados com o fim da meia entrada para estudantes em cinemas, com o engodo de que a meia seria para todos –, pela ineficiência enquanto política de acesso, ou pela proliferação de identificações emitidas de forma descontrolada. A carteira estudantil volta a ser parte importante na conquista de direitos e na vida das entidades estudantis a partir da década de 90, com a nova Constituição, que prevê que os estados e municípios possam legislar em sua jurisdição. E as leis se tornam realidade em todo o país. E com uma novidade importante, a concepção de utilização das carteiras de identificação estudantil como aglutinadora de direitos dos mais variados, nacional e internacionalmente, começa a se construir. Existem várias identificações emitidas pelo Brasil afora que proporcionam muitos direitos e facilidades aos estudantes brasileiros.
A Carteira de Identificação Estudantil é o principal instrumento de estruturação material e financeira das Entidades Estudantis. Após o pagamento dos custos de produção das carteiras, os valores restantes são divididos em partes iguais entre todas as entidades - (UNE, UEE, DCE e CA/DA) e (UBES, Entidade Estadual, UMES e Grêmios Estudantis).Com este repasse, destinado as entidades participantes do processo, conseguimos construir a luta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, como, por exemplo, as lutas contra aumentos abusivos de mensalidades, a reserva de vagas, que visa incluir alunos de Escolas Públicas em Universidades Públicas, e pelas mudanças que podem impulsionar o desenvolvimento nacional e diminuir a miséria e a exclusão social.
Além da Carteira de Estudante que fortalece os movimentos estudantis, segundo o Jornal gazeta do Oeste, 14/11/2007, as entidades estudantis  com o objetivo de unificar as entidades estudantis do Estado, levantar a bandeira da moralização do sistema e lutar pelos direitos dos estudantes, as entidades UEE, DCE/FARN, DCE/UNP, DCE/FAL, DCE/Fanec, DCE/UVA, Abern, Serns, CEM e UJERN fundaram recentemente a Federação Norte-riograndense de Entidades Estudantis (FORTE).
Ao todo, a Forte começa com uma representação de aproximadamente 100 mil estudantes, dos níveis secundaristas e superior. À frente desta união, o presidente do DCE Facex, Gleydson Batalha, afirma que a prática ilegal em torno da confecção das carteiras de estudantes será uma das principais desafios do grupo. "Nascemos forte, e a Forte está aí para buscar o melhor para o estudante.
" Vale lembrar que os órgãos oficiais e representativos já nos conhecem e respeitam o nosso trabalho", comenta Batalha. A Forte foi apresentada aos estudantes, com um coquetel, na faculdade Facex. A solenidade foi aberta à imprensa, autoridades e convidados.
 


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quinta-feira, novembro 08, 2007

EXOTÉRMICO OU ENDOTÉRMICO?

EXOTÉRMICO OU ENDOTÉRMICO?
 
William Pereira da Silva
 
 
Transcrevo este texto pelo seu conteúdo INTERESSANTÍSSIMO, foi enviado para meu e-mail por Luis Oliveira, empresário e enxadrista. Então leiam e se deleciem com a explanação que o aluno relatou em sua prova sobre o questionamento numaProva de Química na UFBA. Você poderá ler este texto também na Revista Virtual do Professor William Pereira acessando este endereço http://professorwilliampereira.blogspot.com/
 
 
Prova de química - UFBA - Exercício de Lógica -
 
 
 Pergunta feita por um Professor(a) da matériaTermodinâmica, no curso de  engenharia química da UFBA em sua prova final.
 
 Esse Professor é conhecido por  fazer perguntas do tipo 'Por que os aviões voam?' em suas provas finais.
 Sua única questão, nessa prova, foi:

 'O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta.    
 
Vários alunos justificaram suas opiniões baseadas na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma.
 
 Um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:
 Primeiramente, postulemos que o inferno exista e que esse é o lugar para onde vão algumas almas. Agora postulamos que as almas  existem, assim elas devem ter alguma massa e ocupam algum volume . Então um conjunto de almas também tem massa e também ocupa certo volume. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se  movendo para dentro do inferno? Podemos assumir seguramente que,uma vez que uma alma entra no inferno, ela nunca mais sai de lá. Por isso não há almas saindo. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma  olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que pregam algumas delas hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno ... se você descumprir algum  dos 10 mandamentos ou se desagradar a Deus você vai para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno. A experiência mostra que pouca gente respeita os 10 mandamentos. Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. Agora vamos olhar a taxa  de mudança de volume no inferno.
 A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem,
 então, duas opções:
 1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno  vão aumentar até ele explodir, portanto EXOTÉRMICO.
 2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas, então temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele, portanto ENDOTÉRMICO.
 Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da UFBA me disse, no primeiro ano: 'Só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar', e levando-se em conta que AINDA NÃO obtive sucesso na
 tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não é verdadeira.
 Por isso, o inferno é exotérmico.'
  O aluno tirou 10 na prova.
  CONCLUSÕES:
 "A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original." (Albert
 Einstein)
"A imaginação é muito mais importante que o conhecimento'" (Albert Einstein)
"Um raciocínio lógico leva você de A a B. A imaginação leva você a qualquer lugar que você quiser" (Albert Einstein)
       


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quarta-feira, outubro 31, 2007

OS AQUETAS

OS AQUETAS

William Pereira da Silva
Na Hirudínea moravam os Aquetas, povo manso, ordeiro, calmo, descansados, omissos, submissos, todos tinham orgulho dessas característica, daí formavam um grupo de pessoas bastantes organizados. Nada que viesse a perturbar a ordem natural de suas intenções era aceito por eles. Preferia ver suas instituições ruindo a lutar pela melhoria delas, cada um só pensavam em si.
Passaram anos e anos vivendo felizes não percebendo o mal que faziam aos jovens da sua comunidade, não tinham percepção do futuro, eram extremamente imediatistas A lei que prevalecia era levar vantagem em tudo, todos tinham de trabalhar apenas pensando receber seu dinheiro no final do mês, cumprir seu expediente com o mínimo de esforço possível, isso determinava sabedoria, esperteza, sensatez. Os Aquetas tinham um poder de organização tão grande que nada impediam de realizar suas ações, por incrível que pareça nas suas escolas eles agiam também desta maneira, educando seus filhos, sua geração para orgulhassem de viverem conforme suas tradições de egoístas, corruptos, preguiçosos, predadores.
As escolas de Hirudínea em sua aparência tinham aspectos de prédios abandonados com suas paredes sujas, acinzentadas, riscadas, pichadas, teto desabando, jardins com flores murchas, plantas crescidas sem poda, portões enferrujados, portas quebradas, salas sujas, mas para muitos Aquetas aquilo não os incomodavam, o que mais valia era poder trabalhar do jeito que eles queriam, sem obedecer a normas, regras, bom mesmo estava no ficar nas salas sem fazer nada e os alunos bagunçando tudo, cochilar em alguma sala isolada, ficar batendo um papo sem futuro nos corredores, ir embora mais cedo para casa, ficar em alguma mesa lendo para aparentar intelectualidade, discursos eloqüentes, mas sem as ação para as palavras bem colocadas com voz altiva, desacreditar dos projetos dos colegas, rezavam para nenhum dar certo, projeto que não dava certo, aceitavam de primeira, mas quando sentiam que podia dar certo e as coisas funcionarem, imediatamente esses projetos eram descartados, nas reuniões cada um tinha um plano com discursos mirabolante demonstrando tudo estar funcionando perfeitamente, tudo devia ser sempre assim, nada deveria mudar. Pobres Aquetas! Não sabiam o mal que estavam causando aos seus jovens, não percebiam o anseio, à vontade, o desejo das crianças e adolescente da cidade e das escolas em ver um mundo novo, uma vida melhor. Os jovens Aquetas viam na TV, na Internet, muitas cidades bonitas, limpas, as pessoas em constantes atividades, bonitas, altivas, alegres, tinham vida nas atitudes e sucesso nas suas vidas, eram inteligentes, saudáveis. Quanto mais os jovens, juntamente com alguns moradores, professores, educadores mostravam formulas de mudanças, de melhoria com idéias novas, novos projetos, os Aquetas se organizavam para destruir todos os sonhos destas criaturas
Os Aquetas às vezes me lembravam certo animal da natureza, eles agiam como as sanguessugas, vermes terrestres ou aquáticos, monóicos e com desenvolvimento direto. As sanguessugas podem ser predadores de pequenos invertebrados ou parasitas. As espécies parasitas fixam-se no hospedeiro através de ventosas, então por meio de pequenos dentes, "raspam" a pele da vítima, provocando hemorragia e sugando o sangue liberado. São capazes de ingerir um volume de sangue correspondente a várias vezes o seu próprio peso. E no passado, as sanguessugas ( Hirudo medicinalis ) foram muito usadas para provocar sangrias em pessoas com pressão alta. Como as sanguessugas, os Aquetas destruíam tudo na natureza, nas suas instituições, principalmente nas escolas, agiam como predadores para sugar cada centavo, cada recurso, cada material da escola em beneficio próprio, até um dia elas não suportarem mais com a pressão e sucumbirem fechando suas portas. Nada disto incomodava os Aquetas da Hirudínea.
Certa vez chegou um sábio na Hirudínea trazendo soluções magníficas para uma mudança total na cidade, como de costume foi rejeitado, excluído, caluniado, difamado, assediaram o coitado moralmente, fizeram um abaixo assinado para expulsá-lo acusando-o de incitarem aos jovens e pregar a discórdia entre os cidadão de bem, professores e comunidade em geral. Mas o velho sábio na sua sabedoria sabia que tinha algo de bom, um dia quem sabe os Aquetas da Hirudínea percebessem o valor de suas idéias, projetos e ações.
Na índia, um país bem distante, certa vez um homem poderoso aceitou a sugestão de um sábio e toda sua vida mudou. Conta-se que o rajá indiano Balhait, entediado com jogos em que a sorte acabava prevalecendo sobre a perícia e a habilidade do jogador, pediu a um sábio de sua corte, chamado Sissa, que inventasse um jogo que valorizasse qualidades nobres, como a prudência, a diligência, a lucidez e a sabedoria, opondo-se às características de aleatoriedade e fatalidade observadas no nard (antigo jogo indiano com dados).
Passado algum tempo, Sissa se apresentou ao rajá com sua invenção. Tratava-se de um tabuleiro quadriculado, sobre o qual se movimentavam peças de diferentes formatos, correspondendo cada formato a um elemento do exército indiano: Carros (Bispos), Cavalos, Elefantes (Torres) e Soldados (Peões), além de um Rei e um vizir (Rainha). Sissa explicou que escolheu a guerra como tema porque é a guerra onde mais pesa a importância da decisão, da persistência, da ponderação, da sabedoria e da coragem.
O rajá ficou encantado com o jogo e concedeu a Sissa o direito a pedir o que quisesse como recompensa. Sissa tentou recusar a recompensa, pois a satisfação de ter criado o jogo, por si só, já lhe era gratificante. Mas o rajá insistiu tanto que Sissa concordou em fazer um pedido:
- Desejo, como recompensa, um tabuleiro de Xadrez cheio de grãos de trigo, sendo que a primeira casa deve ter um grão, a segunda deve ter dois, a terceira deve ter quatro, a quarta deve ter oito, e assim sucessivamente, dobrando o número de grãos na casa seguinte, até encher todas as casas do tabuleiro com o número de grãos correspondentes.
O rajá se recusou a satisfazer um pedido tão modesto, e tentou persuadir Sissa a escolher uma recompensa mais valiosa. No entanto, Sissa disse que para ele bastava que lhe fosse conferida aquela recompensa, e nada mais.
Diante disso, o rajá ordenou que lhe dessem um saco de trigo, julgando que nele haveria pagamento de sobra, mas Sissa se recusou a aceitá-lo. Disse que não queria nem um grão a mais nem a menos do que lhe cabia receber.
Foi só então que o rajá ordenou aos seus matemáticos que calculassem a quantia exata que deveria ser paga, e descobriu, para sua consternação, que todo o trigo da Índia não era suficiente, aliás, todo o trigo cultivado no mundo, durante dezenas de anos, não seria suficiente! A quantia era 264 - 1 grãos de trigo, que corresponde à soma da série: 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + 32 + 64 + 128 + 256 + 512 + 1.024 + 2.048 + 4.096 + ... + 9.223.372.036.854.775.808, isto é, 18.446.744.073.709.551.615 grãos de trigo!!?
Para alívio do rajá, Sissa disse que já sabia que sua recompensa não poderia ser paga, pois aquela quantidade daria para cobrir toda a superfície da Índia com uma camada de quase uma polegada de espessura.
Esta é apenas uma das lendas, mas que prova que os criadores desse jogo foram pessoas altamente inteligentes ou muito astutas e com grande habilidade em matemática e uma boa capacidade lógica e os Aquedas um povo egoísta e insensato.

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sábado, outubro 20, 2007

ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES NAS ESCOLAS

ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES NAS ESCOLAS

William Pereira da Silva
O processo da Gestão Democrática nas escolas públicas, passa por algo bem mais amplo do que imaginados por muitos. Não é somente a eleição para diretor a conclusão do processo e sim a participação efetiva com o comprometimento e responsabilidade de toda comunidade escolar em conselhos, associações e grêmio estudantil. Nós professores temos o dever de criar nossas associações dentro das escolas para que, independente da direção, supervisão, coordenação e outros segmentos, possamos nos reunir, debater nossa situação, defender nossos direitos juntamente com condições mais saudáveis e propicias a nossa função.
Na escola que trabalho  comecei os primeiros contatos com meus colegas para definirmos, já no inicio do próximo ano, a criação da nossa associação, alguns assimilaram a idéia enquanto outros conservadores ainda relutam em não acreditar na nossa ação.
Alguém pode perguntar para que uma Associação de Professores dentro da escola, qual finalidade teria num espaço tão pequeno onde já temos muitas reuniões dando chance dos professores demonstrarem suas ideais e defender seus interesses.
Sabemos que muitas decisões são tomadas em muitas escolas em salas de portas fechadas, com três ou quatro pessoas decidindo sobre nós, onde não somos ouvidos, nem consultados sobre nossos destinos, interesses e direitos. Decisões essas, geralmente favorecem um grupinho de pessoas ou os amigos e correligionário da direção, sendo isso uma pratica comum nas escolas públicas. Há muitas injustiças no ambiente escolar, no qual nós professores geralmente somos os culpados por toda mazela que existe dentro delas. Tive o desprazer de ver colegas, bons profissionais, com anos na escola, experiências ricas, serem trocados por novatos, apenas por não ser amigo da diretora, contrariando "certas" decisões da mesma. Esse é só um exemplo entre tantas outras Injustiças e incompreensões que sofremos.Certos fatores na rede pública de ensino me intriga. Uma escola tem uma sala de professores com ar-condicionado, gelàgua, mesas e cadeiras suficientes para todos, paredes decoradas, quadro de avisos, fica em local fechado sem trânsito de alunos e outros funcionários, mini-biblioteca, garrafas térmicas com chá e café, estantes, televisão, enfim uma sala própria, adequada, condizente com nossas necessidades. Noutra a sala dos professores é sempre aberta, não tem ar-condicionado, é um passa-passa de alunos, é caminho para direção, supervisão, secretaria, não tem gelàgua, as paredes limpas, é um fuzuê daqueles. Por quê? Elementar não acha. Alguns professores são afortunados, não comparecem na escola para dar aula e seu dinheiro vem todo mês integral, sem faltar um tostão, enquanto outros professores suam a camisa e numa simples falta são massacrados e taxados de incompetente. Acontece? Acontece sim, sabe por quê? Porque agimos sem organização, soltos a mercê da fúria e incompetência de alguns diretores que criam grupinhos para protegê-lo e elegê-lo em eleições futuras. Os melhores setores e cargos são para seus "amiguinhos".
Sofremos muito com a realidade escolar, desde a violência, desinteresse dos alunos, falta de reconhecimento profissional, ausência da família para ajudar na educação dos alunos, projetos não reconhecidos, intolerância de diretores, assedio moral, falta de material didático, salários defasados, ambiente de trabalho carregado de intrigas e más querências, corrupção, são umas infinidades de fatores, que nos colocam em estado de estresse constantes. Portanto a Associação de Professores seria o fórum para debatermos todas essas e outras questões, para juntos lutarmos por dias melhores nas nossas atuações dentro das escolas.
Para formar uma Associação de Professores dentro da escola somente é necessário o interesse de três ou mais professores. O primeiro passo é formular uma carta mostrando a necessidade e os motivos para a formação da associação,entregar, convidar a todos, nos três turnos, se houver, para uma reunião em determinado horário. Reunidos, que seja no mínimo cinco professores,  criar um simples estatuto, compor uma diretoria, fazer a ata, registrar em cartório, elaborar um calendário de reuniões, planejarem ações futuras e começar a lutar pelos nossos direitos.
Quando nossas reivindicações não forem atendidas, nossos direitos feridos vão ao ministério público solicitar uma audiência pública, ou seja, um caso mais grave, solicitar advogado para nossa defesa. Unidos somos mais forte.
Vejamos o  exemplo dos búfalos.
"O búfalo adulto é muito forte, impondo respeito mesmo a um grupo de leões que possa cruzar no seu caminho. Além do homem, possui como predador natural o leão, mas mesmo um indivíduo da manada é capaz de se defender usando a força ou a proteção da própria manada. Regularmente pelo número de animais na manada, pela dispersão no terreno e pela falta de defesa de animais idosos, os leões podem matar e comer um búfalo, mas isto exige que um grupo de leões se organize e ataque um único animal. É raro o fato de um leão atacar e derrubar um búfalo adulto sozinho." Sejamos búfalos para unidos combater os leões da educação.

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domingo, outubro 14, 2007

OS MOVIMENTOS NATURAIS

OS MOVIMENTOS NATURAIS
William Pereira da Silva
            
            Trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha
"Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel... A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes são feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber.
Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiçoe as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para levantá-la."
Dar para percerber neste trecho acima citado  da carta de Pero Vaz de Caminha, que os indios encontrados no Brasil, eram mais de dois milhões, formavam uma população de seres humanos saudaveis, corados, fortes que sabiam nadar, pescar, remar, correr, inclusive muitos anos depois descobriram em suas culturas várias atividades esportivas como exemplo a corrida do tronco, corridas de canoas, competição de pesca, danças e outras atividades físicas. Percebe-se tambem que o jogo de xadrez já fazia parte da tripulação dos navios da frota de Cabral. Percebe-se também que, eram livres, não havia ninguém para ensinar nada sobre sua saúde e movimentos corporais, aprendiam com a natureza e a experiência dos mais velhos.
A nona edição dos Jogos indígenas será realizada de 24 de novembro a 1º de dezembro. As provas serão distribuídas em Recife e Olinda. . O evento é realizado desde outubro de 1996, sob o patrocínio do Ministério Extraordinário dos Esportes, por meio das secretarias de esporte e prefeituras dos estados que acolhem o evento, com o apoio da Funai, responsável pela mobilização dos participantes do evento. As modalidades existentes são; Arco e Flecha, Cabo de guerra, Canoagem, Atletismo, Corrida com tora, Xikunahity, (Futebol de cabeça, pronuncia-se Zikunariti, na linguagem dos Paresi e Hiara na língua dos Enawenê Nawê,  a Prova consiste numa espécie de futebol, em que o chute só pode ser dado usando a cabeça. É um esporte praticado tradicionalmente pelos povos Paresi, Salumã, Irántxe, Mamaidê e Enawenê-Nawê, de Mato Grosso. É disputado por duas equipes que podem possuir oito, dez ou mais atletas e um capitão é realizada em campo de terra batida, para que a bola ganhe impulso.),Futebol, Arremesso de lança, Luta corporal, Natação,  Zarabatana, Rõkrã ( Jogo coletivo tradicional praticado pelo Povo Kayapó do estado do Pará. Jogado em um campo de tamanho semelhante ao do futebol. Se desenvolve entre duas equipes de 10 ou mais atletas de cada lado, onde todos usam uma espécie de borduna (bastão), cujo objetivo é rebater uma pequena bola (coco) que ao ultrapassar a linha de fundo de seu oponente, marca um ponto. De acordo com informações dos kayapó, esse esporte já não estava mais sendo praticado devido a sua violência que causava graves contusões nos competidores, essa modalidade tem muita semelhança com um dos esportes mais populares do Canadá, o Lacrosse, coincidentemente considerado de origem indígena daquele país.)
O questionamento em voga é refletir e perguntar; quem ensinou aos indígenas todos esses esportes? Donde eles adquiriam essas habilidades? Havia Professores ou Profissionais de Educação Física? Evidentemente que não. Toda essa aprendizagem vinha dos movimentos naturais necessários a sua sobrevivência juntamente com a necessidade de caçar, pescar, atravessar rios a nado, subir em arvores, correr para diminuir o tempo nas distancia, criar brincadeiras nas horas de ócio, preparar-se para as guerras, construir abrigos, manipular alimentos, confeccionar utensílios e vestimentas. Tudo que aprendiam era com os elementos da natureza e repassado de gerações em geração através da genética e do poder da imitação, na qual é uma poderosa ferramenta de aprendizagem no desenvolvimento dos movimentos humanos. Pela imitação aprendemos muito mais a desenvolver os movimentos tanto na dança como nos esportes ou em qualquer atividade que exijam os movimentos.
Pode-se pensar que, eu, como professor de educação física, sou contra a minha profissão, em hipótese alguma penso assim, mas sei que o nosso papel deve ser de educador e repassar para todos a cultura do movimento humano para que possamos vencer as barreiras que o mundo moderno impõe a cada dia, onde nossos espaços são reduzidos e o conforto da tecnologia nos torna pessoas ociosas, levando também a obesidade pela farta opção de alimentos. Somos induzidos a consumir muito e não temos espaços adequados para as atividades físicas  e isso fez perdemos a capacidade  de exercitar nossos movimentos naturais.
Devemos ter ciências da nossa capacidade criativa na qual somos capazes de criar e executar diversos movimentos sem a necessidade de nenhum profissional ou professor interferir. A cultura humana tem mostrado isso através dos milênios onde diversas delas tem sido a criadora de danças, artes marciais, esportes e das milhares atividades dos movimentos humanos desde os primórdios da humanidade. O professor como educador deve ensinar, estimular, demonstrar, estudar, pesquisar, propor, fazer valer a busca da cultura dos movimentos humanos nas diversas épocas, como fator histórico, aplicando nossos conhecimentos nas diversas áreas onde existir e necessitar das atividades dos movimentos humanos.
Ninguém ensina a ninguém a mamar, pegar, jogar, engatinhar, arrastar, andar, correr, pular, rolar... Apenas auxiliam no processo natural do desenvolvimentos dos movimentos. Já dizia  o grande educador Paulo Freire; "Ninguém educa ninguém, as pessoas se educam em comunhão". E aasim também ocorre com os movimentos humanos.
 
 

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sábado, outubro 06, 2007

DIA DO PROFESSOR

DIA DO PROFESSOR

William Pereira da Silva
Vem ai o dia  15 de outubro, o dia do professor. Professor é o profissional que ministra aulas ou cursos em todos os níveis educacionais, a saber: Educação infantil, Educação fundamental, Ensino médio e superior, além do Ensino profissionalizante e técnico.. É uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, em sua maioria, dependem dela. Nas séries iniciais da escolarização, temos uma porcentagem elevada de mulheres exercendo a função; no Brasil, com o passar dos níveis escolares, vemos a inversão dos percentuais em favor dos homens. Platão, na República já alertava da importância do papel do professor na formação do cidadão.
Nos Estados Unidos da América (E.U.A), o termo Professor é reservado apenas para indivíduos que ministram aulas em instituições de ensino superior (college ou university). Professores do ensino fundamental ou médio são denominados Teachers. Além do ensino propriamente dito, Professors nas universidades americanas dedicam-se principalmente a atividades de pesquisa, incluindo a orientação de alunos de pós-graduação
No Reino Unido, o uso do título Professor é ainda mais restrito do que nos Estados Unidos, sendo reservado apenas a docentes seniores em universidades. O nível inicial da carreira acadêmica em universidades britânicas, aberto normalmente a indivíduos que já detenham o grau de doutor, é designado Lecturer. Seguem-se os níveis de Senior Lecturer, Reader e, finalmente, Professor, este último atingido apenas por um número muito pequeno de indivíduos que normalmente são chefes de departamentos acadêmicos ou detêm uma cátedra pessoal.
Em vários países da Europa, p.ex, França e Alemanha, o título de professor é também reservado, nas universidades, apenas a docentes seniores. Ao contrário do que acontece nos países de língua inglesa porém, a promoção ao nível de Professor requer que, além do grau acadêmico de doutor, o candidato passe também pelo processo de Habilitação (semelhante à antiga Livre-docência no Brasil), que normalmente exige a submissão de uma segunda tese (monográfica ou cumulativa) e uma aula pública ministrada perante uma banca de especialistas. Em geral são necessários vários anos de experiência profissional ou acadêmica após a conclusão do doutoramento para que um indivíduo se qualifique a obter uma Habilitação.
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro aqui no Brasil, mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no nosso país.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D'Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
Atualmente temos o comemorar? Creio que sim. Mesmo diante das dificuldades impostas pelos governantes, causando uma crise sem precedentes na educação, nós professores resistimos com bravura, sabedores da importância da educação para as crianças e jovens do nosso país. Somos heróis lutando na adversidade, contra a ignorância dos políticos que não vêem na educação a grande salvação para toda nação. Não há desenvolvimento econômico com um povo pobre e ignorante. Educação é revolução, e nós professores fazemos parte deste contexto. Viva o Dia dos professores.
O meu incentivo e grande abraço a todos os educadores de verdade deste país, que lutam por dias melhores e educam com dedicação. Meu abraço e carinho especial a Professora Martha Cristina Maia que, mesmo deficiente dá exemplos de superação, ensinando com carinho e  amor enfrentando o preconceito e a incompreensão de muitas pessoas, um grade exemplo de mulher e professora.  Felicidades a todos os professores.
Colaboração Professora Edilma da escola CG GAMA – DISTRITO FEDERAL, Coordenadora de Pedagogia.
 

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sábado, setembro 29, 2007

ALGUÉM

ALGUÉM

William Pereira da Silva
Alguém, num ato de amor foi gerado. Dentro da placenta foi se desenvolvendo obedecendo às leis naturais do desenvolvimento humano. A CISSIPARIDADE,  processo em que a célula que constitui o corpo do indivíduo se divide por mitose em outras duas idênticas começou a dar formas a este ser. Daí alguém vai sendo gerado dentro do útero. Ele quando alcança certo estagio da sua geração, tem seus movimentos de pernas e braços já dentro do útero bem acentuado, consegue até chupar seu dedinho, como num treinamento para no futuro bem próximo ter os movimentos da sucção bem treinados para mamar.
Alguém nasce e todos seus movimentos reflexos estão prontos para atender suas necessidades de alimentação e demonstrar parte de seus desejos e necessidades. Consegue através do movimento de preensão, nos primeiros dias de vida, agarrar com segurança e se manter fixo a uma corda. Tem nos seus movimentos reflexos, capacidade de nadar motivado por ter vindo de uma placenta cheia de líquidos onde ele vivia confortavelmente dentro do útero.
Nasce,  com o tempo seus movimentos vão se desenvolvendo e ampliando naturalmente sem necessitar da instrução de ninguém, apenas o auxilio para ser alimentado e cuidados para não se acidentar. Esse alguém aprende a sugar,  pegar, agarrar, levantar, subir, equilibrar, andar, correr... sem a necessidade da interferência dos outros, Tudo ocorre pelas informações genéticas definidas pela evolução humana, todos são movimentos naturais.
Alguém segue seu crescimento adquirindo em difusão com o meio ambiente aumentando a amplitude de seus movimentos não precisando de nenhuma orientação para brincar com seus amiguinhos. Correm, dançam, cantam, brincam de roda, de corda, andam nas bicicletas, inventam brincadeiras, lutam entre si, faz tudo isso e muito mais sem precisar da orientação e intervenção dos outros, eles sozinhos aprendem a ampliar seus movimentos naturais.
Esse alguém precisou ir para a escola e tudo mudou. Prenderam-no numa sala e obrigaram-no a ficar imóvel para aprender o que os outros queriam ensinar. Sua vida foi sendo modificada, já não podia correr brincar e usar seus movimentos de acordo com o desenvolvimento motor que tanto necessitava. Alguém teve seu curso natural de desenvolvimento motor modificado e comprometido para sempre. Quando passa o tempo, tendo sido impedido de correr e utilizar seus movimentos  com naturalidade aparece outros seres para dizer o que fazer e instruí-lo naquilo que ele mais sabia fazer.
Recebeu uma bola de presente dos pais, alguém muito feliz convidou seus amigos e foram brincar de jogar bola, tinha suas regras e ate campeonatos sabiam fazer. Formavam os times e os que ganhavam mais eram os campeões.
Era uma festa. Na havia um adulto sequer para dizer ou mandar em nada. Inventava de  jogar pênalti, fazíamos bolas de pano, jogávamos queimado, tudo que uma bola podia oferecer alguém brincava com  ela, até tique bola a meninada gostava.
Adolescente, alguém ia para as festa e dançava como um louco, adorava dançar, dançava rock, samba, valsa, todos os tipos de ritmos da época, alguém aprendia e aprendia pelo poder da imitação, só em ver seus amigos e amigas dançarem ele imitava os passos, juntos aprendiam a dançar coladinhos servindo para iniciar os primeiros e inesquecíveis namoros. Alguém num setor de baixo meretrício ficou encantado com a dança que diziam ser a gafieira, na qual homem e mulher em rodopios dançavam pelo salão com desenvoltura encantando a todos que assistiam.
A vida continuava e alguém sempre alegre, ativo, participativo, utilizava seus movimentos para expandir sua vida. Teve de começar a trabalhar e alguém carregava pesos, andava muito indo aos bancos realizar depósitos e fazer as tarefas que seu oficio exigia. Freqüentavam os clubes sociais e nas piscinas aprendeu a nadar com seus amigos do trabalho que o ensinaram andar  com maestria, num ambiente de brincadeiras e diversão.
Nos finais de semana alguém com sua turma iam à pescaria nos rios e lagos da cidade pescar com seus amigos, sendo necessário às vezes remar mais uma hora para chegar ao local onde estava os peixes, pescar, descamar, tratar, fazer um belo pirão, descansar um pouco, tomar banho e nadar um pouco, logo voltar a remar para voltar ao ponto de origem. Quando alguém não ia pescar, marcavam uma caçada no mato. Era uma caça com cachorro para caçar tatu e outros animais. Caminhávamos mais de duas horas para chegar ao ponto determinado pelos cachorros onde estava um tatu dentro do buraco. Muitas horas eram gastadas cavando o buraco para chegar ao tatu lá no fundo do buraco, sendo necessário às vezes dois homens, um segurando nas pernas do outro para poder  arrastar o animal do buraco, dois e até três dias ficávamos dentro do mato. A noite era linda e misteriosa sem as luzes da cidade.
Alguém certo dia leu a carta de Pero Vaz de Caminha que narrava os seres que encontraram no Brasil;
"Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel... A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes são feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber.
Os cabelos seus são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiçoe as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para levantá-la."
Dar para percerber que os indios encontrados no brasil, que eram mais de dois milhões,, formavam uma população de seres humanos saudaveis, corados, fortes que sabiam nadar, pescar, remar, correr, inclusive muitos anos depois descobriram em suas culturas várias atividades esportivas como exemplo a corrida do tronco, corridas de canoas, competição de pesca, danças e outras atividades físicas.Percebe-se tambem que o jogo de xadrez já fazia parte da tripulação dos navios da frota de Cabral. Percebe-se que eram livres, não havia ninguém para ensinar nada sobre sua saúde e movimentos corporais, aprendiam com a natureza.
Com a colonização e o advento do capitalismo tudo mudou e hoje temos uma população numerosa, em algumas cidades poucos espaços para desenvolver nossas atividades fisicas naturais, a alimentação quimica juntamente com a falta de saneamento da maioria da população formaram uma nação doente, obesa, gerando doenças no sistema cardio respiratorio onda as atividades fisicas deveriam ser ensinada nas escolas estimulando crianças, jovens e adultos a ter uma cultura corporal utilizando os movimentos naturais como alternativa para evitar o ostracismo da vida sedentaria criada pelo sistema capitalista. Muitas nações do oriente como Japão, Coréia, China tem uma cultura milenar de movimentos corporais, utilizando os movimentos naturais nas praças públicas onde as pessoas praticam atividades naturalmente em grupo.
Alguém aprendeu que há um ditado chinês que  diz; "dê mil passos por dia e seus problemas de circulação estarão resolvidos". Alguém aprendeu que os movimentos humanos são extremamente necessários para nossa saúde. Movimento é vida.. Alguém aprendeu que há profissionais mercenários utilizando de artificos iguais a muitos médicos que preferm ver uma populaçao doente e submissa para ditar normas  lucrando com a ignorancia e omissão do  povo, que fazer um trabalho de prevenção desde a infancia concientizando ao povo em geral que ele é capaz de sem gastar um tostão de ter hábitos saudaveis, utilizando de uma alimentação adequada e seus movimentos naturais. Vale mais ganhar dinheiro.
Ninguém ensina a ninguém a andar, correr, saltar, pular, trepar, comer, pegar, jogar, saltitar, subir... utilizar todos seus movimentos para viver. Ensina a valorizar a cultura corporal.
 
 

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segunda-feira, setembro 24, 2007

REDE INTERATIVA VIRTUAL DE EDUCAÇÃO

REDE INTERATIVA VIRTUAL DE EDUCAÇÃO
 
WILLIAM PEREIRA DA SILVA
 
Nos dia 17 e 18 de setembro participei de uma oficina no Núcleo Tecnológico Educacional – NTE 03 -. Nela  conheci  a RIVED – REDE INTERATIVA VIRTUAL DE EDUCAÇÃO – mantida pelo Ministério da Educação, SEED-  SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA e SEB –SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA.
Objetivos do RIVED - O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem. Tais conteúdos primam por estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da informática às novas abordagens pedagógicas. A meta que se pretende atingir disponibilizando esses conteúdos digitais é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno. Além de promover a produção e publicar na web os conteúdos digitais para acesso gratuito, o RIVED realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino. (http://www.rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php)
Breve Histórico - Em 1997 houve o acordo Brasil-Estados Unidos sobre o desenvolvimento da tecnologia para uso pedagógico. A participação do Brasil teve início em 1999 por meio da parceria entre Secretaria de Ensino Médio e Tecnológica (hoje SEB) e a Secretaria de Educação a Distância (SEED). Brasil, Peru e Venezuela participaram do projeto. A equipe do RIVED, na SEED, foi responsável, até 2003, pela produção de 120 objetos de Biologia, Química, Física e Matemática para o Ensino Médio. Em 2004 a SEED transferiu o processo de produção de objetos de aprendizagem para as universidades cuja ação recebeu o nome de Fábrica Virtual. Com a expansão do RIVED para as universidades, previu-se também  a produção de conteúdos nas outras áreas de conhecimento e para o ensino fundamental, profissionalizante e para atendimento às necessidades especiais. Com esta nova política, o RIVED - Rede Internacional Virtual de Educação passou a se chamar RIVED - Rede Interativa Virtual de Educação. (http://www.rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php)
As multiplicadoras da oficina Lenira, Socorro Oliveira, Socorro Souza e Vilani  ministraram  de maneira que os objetivos foram alcançados plenamente dentro das atividades propostas.
Uma reclamação foi sentida pelos participantes, a ausência da maioria dos educadores em relação a cursos e oficinas de informática, onde na maioria das vezes sempre é reduzida a participação  dos educadores da rede pública de ensino nas atividades ofertadas pelos Núcleos Tecnológicos. Torna necessária a atenção de todos os professores da rede pública, alertando-se que, num futuro bem próximo, quem não tiver um curso de informática e não souber trabalhar objetos de aprendizagem ficará desatualizado. Sabemos que as Lan House estão cheias de alunos, o Governo Federal já esta enviando mini-noot book para os alunos. Enfim, quem não aprender o mínimo de informática vi ficar a ver navios dentro das escolas.
OS OBJETOS DE APRENDIZAGEM DO RIVED - Um objeto de aprendizagem é qualquer recurso que possa ser reutilizado para dar suporte ao aprendizado. Sua principal idéia é "quebrar" o conteúdo educacional disciplinar em pequenos trechos que podem ser reutilizados em vários ambientes de aprendizagem. Qualquer material eletrônico que provém informações para a construção de conhecimento pode ser considerado um objeto de aprendizagem, seja essa informação em forma de uma imagem, uma página HTM, uma animação ou simulação.
Os objetos de aprendizagem produzidos pelo RIVED são atividades multimídia, interativas, na forma de animações e simulações. A possibilidade de testar diferentes caminhos, de acompanhar a evolução temporal das relações, causa e efeito, de visualizar conceitos de diferentes pontos de vista, de comprovar hipóteses, fazem das animações e simulações instrumentos poderosos para despertar novas idéias, para relacionar conceitos, para despertar a curiosidade e para resolver problemas. Essas atividades interativas oferecem oportunidades de exploração de fenômenos científicos e conceitos muitas vezes inviáveis ou inexistentes nas escolas por questões econômicas e de segurança, como por exemplo: experiências em laboratório com substâncias químicas ou envolvendo conceitos de genética, velocidade, grandeza, medidas, força, dentre outras.
Retirado de http://rived.mec.gov.br/projeto.php
" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos".
( Rubem Alves )
 
           

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