A NOVA BIBLIOTECA NO CONTEXTO ESCOLAR
A NOVA BIBLIOTECA NO CONTEXTO ESCOLAR
Por William Pereira da Silva
Idos dos anos oitenta afastei-me das atividades de professor da Educação Física passando para uma readaptação de função exercendo atividades na Biblioteca que serviu para ampliar minhas experiências dentro do contexto escolar.
A biblioteca funcionava dentro dos padrões exigidos onde tudo funcionava para acontecer de forma rígida em que o silencio era regra básica e o ambiente carregava aquele ar de calmaria quais os alunos precisavam de concentração para desenvolver a pesquisa através da leitura, tudo dentro da formalidade das normas da biblioteca. Gostava de estar nela justamente por estar precisando da calmaria existente para meu tratamento de saúde.
Passado alguns anos fui desenvolver atividades do jogo de xadrez treinando alunos que iriam participar dos JERNS e como não tinha sala adequada para tal recorri à sala da biblioteca onde tinha cadeiras e mesas apropriadas ao jogo. Algumas reclamações existiram porque de certa forma estava quebrando regras fundamentais do funcionamento da biblioteca, mas ficou provado que dava para conciliar as atividades do xadrez e das pesquisas dos alunos, foi questão de planejamento junto aos professores e bibliotecária fazendo um cronograma definindo horários preestabelecidos para cada professor. A biblioteca passou a ter mais uma atividade prazerosa aos alunos aumentando o movimento da mesma.
Podemos perceber diante desta pequena experiência que a biblioteca não precisa ser aquele local onde prevalece somente a leitura e a pesquisa, ela pode ser um lugar de atividades recreativas e de lazer estabelecendo com as comunidades escolares outras formas de relacionamentos proporcionando uma interatividade maior com a escola.
Na introdução do texto “Os Bibliotecários e professores no contexto escolar: uma interação possível e necessária” da Mestranda em Ciências da Informação - UFMG - Francisca Rosaline ela apresenta algumas reflexões teóricas sobre o ambiente escolar, enfocando a questão cultural que permeia suas relações com a sociedade. Aborda ainda a inserção da biblioteca no ambiente escolar e a necessidade de que se estabeleçam diálogos constantes e permanentes entre professores e bibliotecários no sentido de proporcionar aos alunos uma visão da biblioteca como um espaço não de cunho educacional formal, rígido e inflexível, mas como um espaço recreativo, prazeroso e agradável, capaz de estabelecer laços com o real e o imaginário e, sobretudo, lhes proporcionar uma maior interatividade com a sociedade e com o mundo que os cerca.
Sempre em busca do novo devemos estimular os alunos a procurar a biblioteca não como um lugar de quietude, mas um lugar onde ele possa também demonstrar seu prazer em estar num local para expandir suas emoções e conhecimentos adquiridos em outras áreas facilitando o processo ensino aprendizagem.
Aos pouco as bibliotecas deixam de ser aquele espaço parado, fechado e silencioso parecendo ambientes de clausuras passando a ser ambientes mais abertos, alegres e dinâmicos cativando alunos e professores em busca do conhecimento mais amplo e irrestrito. Alguém vai dizer que a bagunça agora vai reinar, ledo engano, um planejamento entre professores, bibliotecários e alunos bem elaborado definirá horários das atividades de pesquisa em silêncio das atividades dinâmicas mais ativas e barulhentas, questão de controle e organização.
Dentro desta visão algumas escolas realmente distorcem o papel da bibliotecária e da biblioteca, tem-se noticia onde algumas diretoras utilizam à biblioteca como referencia de castigo aos alunos indisciplinado tendo como punição a leitura obrigatória na biblioteca por horas e horas. Ora isso vai é levar este aluno a odiar a biblioteca porque ao invés de ser um lugar prazeroso para ele vai tornar-se um reformatório das suas irresponsabilidades, um erro grave este, o inverso da proposta de uma biblioteca alegre, aberta e dinâmica.
Outro ponto a considerar são professores que não se interessa em conhecer o acervo da biblioteca, isto é fundamental para uma integração entre professor e bibliotecária para o planejamento mais adequado ao funcionamento mais dinâmico da biblioteca.
Dentro desta nova visão a biblioteca tem por objetivo principal dentro da escola proporcionar uma dinamização das atividades e projetos que levem ao aluno o interesse pela biblioteca, por isso se torna importante a comunicação de professores, bibliotecárias, alunos, direção, supervisão onde todos juntos passarão a ver a biblioteca como um espaço dinâmico e transformador da realidade sócio cultural de seus freqüentadores e não um simples depósito de livros e outros materiais.
Por William Pereira da Silva
Idos dos anos oitenta afastei-me das atividades de professor da Educação Física passando para uma readaptação de função exercendo atividades na Biblioteca que serviu para ampliar minhas experiências dentro do contexto escolar.
A biblioteca funcionava dentro dos padrões exigidos onde tudo funcionava para acontecer de forma rígida em que o silencio era regra básica e o ambiente carregava aquele ar de calmaria quais os alunos precisavam de concentração para desenvolver a pesquisa através da leitura, tudo dentro da formalidade das normas da biblioteca. Gostava de estar nela justamente por estar precisando da calmaria existente para meu tratamento de saúde.
Passado alguns anos fui desenvolver atividades do jogo de xadrez treinando alunos que iriam participar dos JERNS e como não tinha sala adequada para tal recorri à sala da biblioteca onde tinha cadeiras e mesas apropriadas ao jogo. Algumas reclamações existiram porque de certa forma estava quebrando regras fundamentais do funcionamento da biblioteca, mas ficou provado que dava para conciliar as atividades do xadrez e das pesquisas dos alunos, foi questão de planejamento junto aos professores e bibliotecária fazendo um cronograma definindo horários preestabelecidos para cada professor. A biblioteca passou a ter mais uma atividade prazerosa aos alunos aumentando o movimento da mesma.
Podemos perceber diante desta pequena experiência que a biblioteca não precisa ser aquele local onde prevalece somente a leitura e a pesquisa, ela pode ser um lugar de atividades recreativas e de lazer estabelecendo com as comunidades escolares outras formas de relacionamentos proporcionando uma interatividade maior com a escola.
Na introdução do texto “Os Bibliotecários e professores no contexto escolar: uma interação possível e necessária” da Mestranda em Ciências da Informação - UFMG - Francisca Rosaline ela apresenta algumas reflexões teóricas sobre o ambiente escolar, enfocando a questão cultural que permeia suas relações com a sociedade. Aborda ainda a inserção da biblioteca no ambiente escolar e a necessidade de que se estabeleçam diálogos constantes e permanentes entre professores e bibliotecários no sentido de proporcionar aos alunos uma visão da biblioteca como um espaço não de cunho educacional formal, rígido e inflexível, mas como um espaço recreativo, prazeroso e agradável, capaz de estabelecer laços com o real e o imaginário e, sobretudo, lhes proporcionar uma maior interatividade com a sociedade e com o mundo que os cerca.
Sempre em busca do novo devemos estimular os alunos a procurar a biblioteca não como um lugar de quietude, mas um lugar onde ele possa também demonstrar seu prazer em estar num local para expandir suas emoções e conhecimentos adquiridos em outras áreas facilitando o processo ensino aprendizagem.
Aos pouco as bibliotecas deixam de ser aquele espaço parado, fechado e silencioso parecendo ambientes de clausuras passando a ser ambientes mais abertos, alegres e dinâmicos cativando alunos e professores em busca do conhecimento mais amplo e irrestrito. Alguém vai dizer que a bagunça agora vai reinar, ledo engano, um planejamento entre professores, bibliotecários e alunos bem elaborado definirá horários das atividades de pesquisa em silêncio das atividades dinâmicas mais ativas e barulhentas, questão de controle e organização.
Dentro desta visão algumas escolas realmente distorcem o papel da bibliotecária e da biblioteca, tem-se noticia onde algumas diretoras utilizam à biblioteca como referencia de castigo aos alunos indisciplinado tendo como punição a leitura obrigatória na biblioteca por horas e horas. Ora isso vai é levar este aluno a odiar a biblioteca porque ao invés de ser um lugar prazeroso para ele vai tornar-se um reformatório das suas irresponsabilidades, um erro grave este, o inverso da proposta de uma biblioteca alegre, aberta e dinâmica.
Outro ponto a considerar são professores que não se interessa em conhecer o acervo da biblioteca, isto é fundamental para uma integração entre professor e bibliotecária para o planejamento mais adequado ao funcionamento mais dinâmico da biblioteca.
Dentro desta nova visão a biblioteca tem por objetivo principal dentro da escola proporcionar uma dinamização das atividades e projetos que levem ao aluno o interesse pela biblioteca, por isso se torna importante a comunicação de professores, bibliotecárias, alunos, direção, supervisão onde todos juntos passarão a ver a biblioteca como um espaço dinâmico e transformador da realidade sócio cultural de seus freqüentadores e não um simples depósito de livros e outros materiais.
postado por WILLIAM PEREIRA @ novembro 07, 2006
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