PSICOTERAPIA E INCLUSÃO COM JOGO DE XADREZ
PSICOTERAPIA E INCLUSÃO COM JOGO DE XADREZ
Por William Pereira da Silva
Por William Pereira da Silva
Está sendo realizado no Colégio Evangélico Leôncio J. de Santana um laboratório de xadrez com crianças entre seis a dez anos de idade. Este trabalho tem como objetivo dar subsídios para afirmar as teorias estudadas em relação a pratica deste jogo com crianças nesta faixa etária. A Iniciativa é do Clube de Xadrez Pensart da Escola Estadual Jerônimo Rosado. Assessorado pela professora Martha Cristina Maia que acreditando nas afirmações do professor cedeu o espaço e seus alunos. Estamos ampliando a pesquisa para outras turmas. Foram ministradas cinco aulas nesta primeira etapa com sucesso total conseguindo o interesse das crianças pelo jogo de Xadrez.
Recentemente no Piauí O Instituto Dom Barreto em Terezina conseguiu a maior média no ENEM, 74,4, e no curriculo da escola consta a disciplina XADREZ. A diretora relata que a escola prepara os alunos para ser cidadão. Eles estudam Latim de 7ª a 8ª séries, XADREZ de 5ª a 8ª séries, filosofia e sociologia da 7ª série ao ensino médio.
Temos em mente, eu e a professora Martha Cristina ampliar as atividades para a Associação dos Deficientes Físicos de Mossoró- ADEFIM –. Dando inicio a um trabalho do Xadrez na Inclusão social e escolar para deficientes físicos e visuais como também para crianças seguindo o exemplo do que foi pesquisado no Diário do Nordeste, Fortaleza, Ceará, Coluna VIVA em 17/07/2005 onde transcrevo parte da matéria publicada neste Jornal.
Em 1981, psicólogo Joan Christiaen em sua tese de doutorado intitulada "Chess & Cognitive Development" comprovou a influência do xadrez no desenvolvimento cognitivo. O resultado foi que, após dois anos de aulas de xadrez, alunos do grupo de 5º série obtiveram resultados significativamente superiores em testes cognitivos do tipo proposto por Piaget, de que os alunos do grupo controle que não as receberam.Os benefícios do xadrez estão tão consolidados que, em países como a França e a Holanda, o jogo faz parte do currículo escolar como atividade extracurricular. Na Rússia existe até universidades para estudar melhor o jogo. No Brasil, segundo Estevam Matheus, algumas escolas do Sul do Brasil já colocaram o xadrez em seus currículos.Mas, não só nas escolas que o jogo vem sendo usado. O psicólogo Estevan Matheus trouxe o xadrez para dentro do seu consultório, em São Paulo. Ele explica que o xadrez é um adendo à Ludoterapia ( tratamento por meio de brinquedos, divertimentos e jogos) e que há quatro anos vem utilizando no atendimento às crianças e pré-adolescentes. " Como a criança não consegue ficar 50 minutos falando sobre seus problemas, é mais fácil para elas demonstrarem seus sentimentos através dos jogos e peças. A idéia do xadrez surgiu porque eu e minha família jogamos diariamente".Segundo o psicólogo, a criança até os 12 anos está no pensamento concreto (o que esse tipo de pensamento consegue produzir está sempre vinculado à analogia da prática) e, portanto, repete nas brincadeiras coisas relacionadas ao seu cotidiano e sentimentos. "Se a criança apanha da mãe ou não tem um bom relacionamento com o pai, ela vai demonstrar isso quando ela desenhar uma das peças do jogo e explicar a relação com uma pessoa do seu convívio", explica.No entanto, antes de entrar na terapia do xadrez, Matheus conversa com os pais para saber história de vida da criança, o contexto em que ela está inserida e os motivos que os levaram a buscar auxílio na terapia. Dependendo dos motivos, dois caminhos podem ser tomados. Se o problema for desenvolver o pensamento analítico e sintético o psicólogo passa logo para o jogo com a criança. Se a causa for de ordem sentimental, o trabalho de relacionar peças com pessoas, desenhos e história do jogo são necessários.De acordo com Matheus, no Brasil o xadrez vem sendo usado como ferramenta para a Terapia Ocupacional com adultos. E garante que o jogo, mesmo com os amigos, traz como benefício o aumento da capacidades de memória, da agilidade do pensamento, da segurança e o aprendizado na vitória e na derrota, da atenção e concentração e organização estratégica do estudo."O jogo baseado em sorte, como gamão e baralho não traz todos esses benefícios. O que pode melhorar é a memória e um pouco da lógica, mas não se compara ao xadrez", revela. Isso, porque, segundo ele, para se ganhar no xadrez é preciso 100% de conhecimento. Então, agora é só pegar as peças e o tabuleiro e começar a pensar, quer dizer, brincar.
Recentemente no Piauí O Instituto Dom Barreto em Terezina conseguiu a maior média no ENEM, 74,4, e no curriculo da escola consta a disciplina XADREZ. A diretora relata que a escola prepara os alunos para ser cidadão. Eles estudam Latim de 7ª a 8ª séries, XADREZ de 5ª a 8ª séries, filosofia e sociologia da 7ª série ao ensino médio.
Temos em mente, eu e a professora Martha Cristina ampliar as atividades para a Associação dos Deficientes Físicos de Mossoró- ADEFIM –. Dando inicio a um trabalho do Xadrez na Inclusão social e escolar para deficientes físicos e visuais como também para crianças seguindo o exemplo do que foi pesquisado no Diário do Nordeste, Fortaleza, Ceará, Coluna VIVA em 17/07/2005 onde transcrevo parte da matéria publicada neste Jornal.
Em 1981, psicólogo Joan Christiaen em sua tese de doutorado intitulada "Chess & Cognitive Development" comprovou a influência do xadrez no desenvolvimento cognitivo. O resultado foi que, após dois anos de aulas de xadrez, alunos do grupo de 5º série obtiveram resultados significativamente superiores em testes cognitivos do tipo proposto por Piaget, de que os alunos do grupo controle que não as receberam.Os benefícios do xadrez estão tão consolidados que, em países como a França e a Holanda, o jogo faz parte do currículo escolar como atividade extracurricular. Na Rússia existe até universidades para estudar melhor o jogo. No Brasil, segundo Estevam Matheus, algumas escolas do Sul do Brasil já colocaram o xadrez em seus currículos.Mas, não só nas escolas que o jogo vem sendo usado. O psicólogo Estevan Matheus trouxe o xadrez para dentro do seu consultório, em São Paulo. Ele explica que o xadrez é um adendo à Ludoterapia ( tratamento por meio de brinquedos, divertimentos e jogos) e que há quatro anos vem utilizando no atendimento às crianças e pré-adolescentes. " Como a criança não consegue ficar 50 minutos falando sobre seus problemas, é mais fácil para elas demonstrarem seus sentimentos através dos jogos e peças. A idéia do xadrez surgiu porque eu e minha família jogamos diariamente".Segundo o psicólogo, a criança até os 12 anos está no pensamento concreto (o que esse tipo de pensamento consegue produzir está sempre vinculado à analogia da prática) e, portanto, repete nas brincadeiras coisas relacionadas ao seu cotidiano e sentimentos. "Se a criança apanha da mãe ou não tem um bom relacionamento com o pai, ela vai demonstrar isso quando ela desenhar uma das peças do jogo e explicar a relação com uma pessoa do seu convívio", explica.No entanto, antes de entrar na terapia do xadrez, Matheus conversa com os pais para saber história de vida da criança, o contexto em que ela está inserida e os motivos que os levaram a buscar auxílio na terapia. Dependendo dos motivos, dois caminhos podem ser tomados. Se o problema for desenvolver o pensamento analítico e sintético o psicólogo passa logo para o jogo com a criança. Se a causa for de ordem sentimental, o trabalho de relacionar peças com pessoas, desenhos e história do jogo são necessários.De acordo com Matheus, no Brasil o xadrez vem sendo usado como ferramenta para a Terapia Ocupacional com adultos. E garante que o jogo, mesmo com os amigos, traz como benefício o aumento da capacidades de memória, da agilidade do pensamento, da segurança e o aprendizado na vitória e na derrota, da atenção e concentração e organização estratégica do estudo."O jogo baseado em sorte, como gamão e baralho não traz todos esses benefícios. O que pode melhorar é a memória e um pouco da lógica, mas não se compara ao xadrez", revela. Isso, porque, segundo ele, para se ganhar no xadrez é preciso 100% de conhecimento. Então, agora é só pegar as peças e o tabuleiro e começar a pensar, quer dizer, brincar.
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