domingo, fevereiro 28, 2010

A SEMESTRALIDADE E A ARBITRARIEDADE

A SEMESTRALIDADE E A ARBITRARIEDADE

William Pereira da Silva


O Governo do Estado, especificamente a Secretaria de Educação, a cada início de ano letivo tem demonstrado total desrespeito a classe de professores no que se refere ao sistema de ensino e sua carga horária. Não somos consultados e nem tampouco informado das decisões nas mudanças que vão acontecer a cada ano, simplesmente recebemos as determinações, tudo pronto, urgente, duvidoso, prejudicando consideravelmente nossas atividades e humilhando pessoalmente cada profissional atingido por estas decisões esdrúxulas.
Ano passado fomos atingidos com decisões de fechamento de escolas e turnos, chegamos para iniciar o ano letivo e encontramos nossas cargas horárias encerradas sendo obrigados a corremos atrás de escolas para conseguir vagas às pressas para não ter o nosso pagamento suspenso. Este ano a mesma situação, agora acrescida da implementação da Semestralidade no ensino médio de forma abrupta e arbitraria sem nenhum documento orientando a comunidade escolar, sem nenhum critério técnico, sem nenhuma comunicação prévia, fomos surpreendidos com a implementação muito mal feita e isto acarretará perda de carga horária forçando muitos professores a sair da escola em que atua e correr novamente em busca de outras escolas para complementar sua carga horária. Em outros Estados foi feita a semestralidade, entretanto com um ano de antecedência sendo preparada toda a comunidade escolar, mas aqui Rio Grande do Norte é jogada como se joga carne pra cachorro, sem nenhum critério ou respeito aos profissionais da educação. Ainda a falta de critérios para substituir professores existindo a politicagem sebosa do jogo de interesse pessoal ao invés do professor ter seus direitos respeitados. Um exemplo é que professores novatos são colocados no lugar de professores veteranos, uns até com mestrado, para dar lugar à amiguinha de fulano ou beltrano. O critério de antiguidade não é respeitado e com desdém tratam professores antigos como mercadoria velha e imprestável, um caso de assedio moral sem precedentes. Caso aconteça comigo acionarei o Ministério Público solicitando danos morais e materiais, quero e exijo meus direitos e respeito como profissional e pessoa humana e incito todos os prejudicados a procurarem seus direitos através do MP e o SINTE, este último precisa urgentemente apoiar e defender os professores injustiçados e conter o avanço das medidas arbitrárias que estão sendo realizadas no contexto educacional, um absurdo sem precedentes o que estão fazendo com a educação no nosso Estado.
Conclamo ainda os senhores Deputados comprometidos com as causas populares e a educação para dar uma atenção especial aos fatos acontecidos nas escolas do RN tomando a iniciativa com previdências urgentes intervindo nas decisões arbitrárias da Secretária de Educação e em defesa dos professores.
Segundo Waldick Soriano, EU NÃO SOU CACHORRO NÃO!

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