domingo, setembro 25, 2011

BULLYING ENTRE PROFESSORES
Por William Pereira da Silva
Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir os outros.
De existir Bullying entre aluno  x  professor, professor x aluno todos sabem existir. E Bullying entre Professor x Professor existe?
Vou relatar casos de situações que aconteceram para analisarmos se existiu ou não Bullying nestes casos.
Caso A - Professor tenta formar equipe de Futsal feminino e suas alunas começam a faltarem nos treinamentos, ele reúne suas atletas e pergunta qual o motivo da evasão nos treinos já que ele não estava faltando, conseguiu horário no ginásio de esportes, bolas,  os treinos estavam acontecendo normalmente e tinha tudo para dar certo a equipe. Uma aluna diz: - Professor é o seguinte, até que nós queremos treinar futsal, mas "a professora de Handebol disse que o senhor não estava com nada, nunca foi campeão e só sabe tomar cachaça, nós estamos é perdendo tempo".
Caso B - Três professores estão numa reunião para dividir suas cargas horárias um deles exclama: - Na minha carga horária ninguém altere porque sou o mais velho e tenho direito em ter minha carga horária preservada! Uma das professoras levanta-se, inclina-se em direção ao professor e bem perto dele exclama: - Lugar de coisa velha é no museu e de velho no abrigo!
Caso C – Professor chega na escola e a Direção lhe comunica: - Professor umas amigas sua estiveram na direção e pegaram pesado como senhor, relataram que você não trabalha direito e faz tudo errado, "meteram a lenha sem dó".
Caso D – O colega solicita a outra professora: - Ei amiga me empresta a rede de voleibol para dar aulas de vôlei aos alunos do fundamental. A professora faz que não escuta. O professor em outra ocasião repete o pedido e novamente vem a negação com a alegação que só tem uma rede, é da modalidade de voleibol ( É da escola) e não pode emprestar. Com poucos dias o professor, a direção e um funcionário vêem somente os alunos, durante uma semana, treinando com outros alunos que não eram mais da escola com todo o material de voleibol sem a presença da professora. Seu colega de profissão não poderia utilizar da rede que era da escola, mas alunos da escola e de fora podiam.
Caso E – Os horários do ginásio de esportes eram utilizados para diversas modalidades e seus horários divididos entre os professores de cada modalidade. Um professor utilizava da 13h30min às 15h00min. As outras professoras uma entrava de 11h30min e saia de 13h30min  a outra entrava de 15h00 terminava às 17h30. Diversas vezes o professor chegava para seu treinamento e a professora que saia às 13h30min ficava na quadra como se não tivesse ninguém esperando, era preciso as alunas da outra turma insistirem e adentrarem na quadra para ter seu horário respeitado. A outra que chegava as 15;00h00min antes do término no treino do professor seus alunos invadiam o ginásio.
Caro leitor houve ou não o Bullying nestes casos. Reflita!
Esses casos retratam a realidade da falta de respeito que alguns profissionais da educação tem com seus colegas, caracterizando muitas vezes em assédio moral e por que não dizer Bullying.
 

sábado, abril 16, 2011

NEM SÓ DE REVOLVER O HOMEM MATA.

NEM SÓ DE REVOLVER  O HOMEM MATA.

Wiliam Pereira da Silva
Agora o culpado de tudo é o revolver, a arma de fogo. Esquecem os que defendem o desarmamento que muitas mortes e crimes não tem armas de fogo em sua execução, basta citarmos algumas situações  como o individuo que jogou o carro por cima de dezenas de ciclistas, “Os ciclistas pararam para ver o que acontecia. Irritado, o dono do Golf preto acelerou e “varreu a rua”,como disse uma das participantes. Alguns ciclistas foram diretamente atingidos, outros se machucaram pela reação em cadeia. Isabela Nardoni foi jogada  do sexto andar do seu apartamento. Em 31 de outubro de 2002, Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos foram à casa dos Von Richthofen e, utilizando barras de ferro, assassinaram Manfred e Marísia. Francisco de Assis Pereira, vulgo Maníaco do Parque, criminoso (Assassino em Série) brasileiro que estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres e atacou outras nove no ano de 1998 estrangulava suas vítimasUm assassinato brutal que chocou o país e não envolveu arma de fogo foi o do  menino que viajava no banco de trás de um corsa sedan, dirigido por sua mãe, na noite do dia 07/02/2007, quando bandidos armados renderam a família. a mãe de João saiu do carro e tentou retirar o menino, que ficou preso ao cinto de segurança. Os criminosos arrancaram e João foi arrastado, pendurado ao veículo, por pelo menos 7 quilômetrosQuando os bandidos abandonaram o carro para fugir, a criança já estava morta. Um homem matou a esposa na manhã deste domingo, 15, por volta das 8h, na rua Nova Canaã, no município de Dias D'Ávila, distante 56 km de Salvador. De acordo com informações da Central de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Centel), Valdivino Calixto, 53 anos, matou Maria Domingas, 48 anos, após uma discussão em que ele a teria espancado e, logo em seguida, aplicado golpes de foice, perfurando o pescoço da vítima. Na manhã desta sexta-feira (01), a Polícia Militar conseguiu prender no Complexo Benedito Bentes, em Maceió, Francisco Nunes da Silva, 53 anos acusado de assassinar a esposa com golpes de faca peixeira. Francisco foi preso horas depois do crime, que aconteceu no Conjunto Cidade Sorriso II. Nos Estados Unidos cartas com antraz foram enviadas a pessoas em diversos locais do país, causando cinco mortes, ainda; “ Um poderoso e terrível ataque terrorista, ocorreu na manhã do dia 11 de Setembro de 2001 (exatamente às 8h48m e 9h03m locais), atingindo as duas torres do maior conjunto comercial do mundo, o World Trade Center, em Nova Iorque, que veio abaixo horas após ter sido parcialmente destruído por duas aeronaves comerciais Boeing 767, com um total de 157 passageiros a bordo. Eles haviam decolado de Boston (às 7h58m com 65 passageiros e às 7h59m com 92 passageiros e ambos com destino a Los Angeles), mais de duas mil mortes sem um único tiro.
O desarmamento é a cortina de fumaça que querem jogar contra a violência existente em nossa sociedade, suas causas são bem mais profundas do que imaginamos. Numa visão sociológica entende-se que os sistemas criados pelos seres humanos para governar a humanidade gera enorme injustiças sociais gerando a violência. Historicamente o ser humano  é violento, mesmo sem armas de fogo. Na antiga Roma não existia arma de fogo e deixou de haver mortes? Quando os bandeirantes, aqui no Brasil, exterminaram os índios para tomar as terras eles utilizaram somente armas de fogo? As bombas atômicas de Hiroshima  e Nagasaki era uma arma milhões de vezes mais potente que um revolver. Na aponta do fuzil tem uma baioneta quando faltar balas.
Arma de fogo mata? Mata! Entretanto faca, facão, foice, barra de ferro, taco de beisebol, canivete, corda, machado, serra elétrica, carro, cruz, mãos, flechas, lanças, veneno, vírus, bactéria, produtos químicos, liberação de energia pelo átomo, aviões,  água... Enfim, existem milhares de maneiras de matar seres humanos sem a arma de fogo como revolver, metralhadora, fuzil, canhão, bazuca.
A arma mais mortífera que existe chama-se cérebro, que na sua estrutura tem o ID, sua parte inconsciente, instintiva, animal, preparada para matar, isso desde que se tem conhecimento do homem na face da terra.
 Lembre-se que a maior guerra mundial foi quando Caim matou Abel. Existia arma de fogo? Deus em sua infinita misericórdia e bondade  quando quis dizimar a humanidade utilizou a água, provocando o dilúvio.

domingo, março 20, 2011

AUTONOMIA E PLANEJAMENTO

William Pereira da Silva

Abro os Parâmetros Curriculares Nacionais, Introdução, página 41, Ensino Fundamental - Uma Prioridade e leio; “A lei (LDB) destaca o papel importante que a escola desempenha no processo educacional e lhe confere uma grande autonomia de organização. Também incentiva os sistemas de ensino a desenvolverem projetos que possibilitem a aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
Participo na escola do primeiro encontro anual de professores, num  sábado, sobre PLANEJAMENTO, lei no artigo apresentado para estudos retirado da revista Nova  Escola, escrito por Renata Costa, que relata;  “ É claro que há determinações das secretarias, porém o professor tem uma zona de autonomia relativa para realizar o que pretende na escola e na sociedade”. Ainda noutro parágrafo  leio; “ O segundo passo para um bom  planejamento é levar em conta a realidade da qual fazem parte professores, escola e alunos. Em termos gerais, isso significa considerar aspectos sociais da comunidade, problemas e necessidades locais e, por fim, a diversidade dentro da sala de aula”.
Ao terminar de ler sobre o assunto relatado no parágrafo anterior sinto viver uma realidade totalmente diferente proposta pelos PCN’S, LDB e o estudo de um bom planejamento, o que vejo no meu cotidiano é a interferência direta de todos em nossas ações, não nos dão autonomia de nada. Secretaria de Educação, Dired, diretores, todos intrometem  onde não deve, parece até que eles desconhecem a palavra autonomia, realidade, peculariedades, projetos, ações para mudar a realidade educacional, conselho escolar.  Tem pavor de ver realizado ações que contrariem seus interesses políticos e pessoais, de mostrar poder e ações que eles pensam serem eficazes, mas que ao longo dos anos tem-se mostrado ineficientes. A cada dirigente que muda vem com toda força impor ações que não condizem com a nossa realidade, querem mudar  apenas com critérios criados na burocracia oficial. Passado alguns meses voltam aos conchaves políticos, aos interesses de amiguinhas, aos interesses mais mesquinhos que destrói tudo o que foi planejado para uma real melhoria na educação. Para demonstrar autoridade encenam organizar setores deficientes, realocar funcionários, punir faltosos, culpar professores de ineficiência, descaso, omissão, sendo eles os políticos os maiores causadores do caos na educação, aqueles que favorecem todos tipos ilícitos de benefícios aos seus simpatizantes.  Muitos cargos de dirigente deveriam ser por concurso, indicar por apadrinhamento político demonstra a interferência direta de políticos nas escolas dando autoridade a pessoas que às vezes pesam ser o próprio Deus da educação ou a Deusa da sabedoria, a Atena Hígia.
Dentro da hierarquia da Secretaria de Educação existem funções para cada setor ou cargo nele exercido, entretanto muitos saem de seus afazeres para entrar em determinada áreas que não lhe compete, querem disciplinar, determinar o funcionamento das escolas de acordo com seu pensar ou como pensa seu chefe político. Caso uma escola tenha um Diretor capaz, íntegro, uma  equipe administrava responsável, conselho escolar atuante, grêmio estudantil participativo, associação de pais e mestres inserido no contexto escolar não daria margem para interferência de dirigentes que esquecem a autonomia da escola e dos professores e extrapolam suas funções pensando ser aquela pessoa que ira conserta sozinha um mal criado ao longos dos anos por aqueles que o indicaram para tal função.
Dêem autonomia as escolas,  enviem recursos humanos e matérias suficientes a cada realidade exigida, interfiram somente no necessário, fiscalizem, exijam de acordo com as leis, acabem com todos os benefícios pessoais em detrimento do coletivo, afastem os políticos das escolas, então teremos o início de uma nova era na educação.

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sexta-feira, fevereiro 25, 2011

PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA VALORIZAÇÃO


William Pereira da Silva
Os professores de Educação Física da rede pública estadual de ensino do Rio Grande do Norte, especificamente da cidade de Mossoró, estão insatisfeitos com a implantação das aulas de Educação Física em sala de aula com aulas teóricas nos horários  normais juntamente com as outras disciplinas.
A insatisfação dos professores de Educação física é justificável, em parte. Um dos motivos é justamente as condições  desfavoráveis em que foram lançados a assumir uma situação nova sem os recursos didáticos como livros de 6º ao 9º ano do fundamental e Ensino Médio seqüenciados como tem as outras disciplinas, em que os professores recebem livros das editoras com todo conteúdo pronto e vasto material didático,  e os de Educação Física vão tirar conteúdos de onde? A não ser de pesquisas onde encontrarão um a vasta literatura sobre o assunto, embora sem uma estruturação de conteúdos seqüenciais, são conteúdos aleatórios, teóricos, não servindo de referência como metodologia adequada ao ensino fundamental e médio.
Pessoalmente não encontro dificuldades em lecionar as aulas de Educação Física em sala de aula com teorias, isso pela experiência adquirida no antigo curso normal com a disciplina jogos e recreação e Educação física Aplicada ao Magistério, mas era outra realidade com fundamentação lógica dos conteúdos. Agora, erroneamente tentam impor aulas teóricas em sala de aula deturpando a filosofia a da Educação Física que é colocar  o corpo em movimento, próprio de escola sem a mínima estrutura para aulas de Educação Física. Com esta ação colocam alunos e professores quietinhos dentro da sala de aula, o velho conservadorismo em querer todos acomodado sem aquela movimentação própria das aulas dinâmicas da Educação Física. Há de se entender também por estas aulas estarem situadas em horário coadjuvante com as outras disciplinas no mesmo horário, não significa propriamente que estas aulas devam ser teórica/pratica, ou somente teórica, pode e deve levar os alunos para o  pátio, ginásio de esportes, quadras, espaços livres, ou mesmo em sala de aula dar aulas praticas, afinal uma academia fica em sala fechada ( Na cidade de Fortaleza-CE estão criando academias  de Fitness  nas escolas). O grande problema  esta nas condições precárias de trabalho que é imposta  aos professores de Educação Física, na qual não dão recursos humanos, financeiros e material para desenvolver nossa aulas satisfatoriamente, lançam uma realidade não compatível ao que aprendemos nas faculdades e contra toda uma estrutura deformada para os desenvolvimentos das atividades físicas. Essa questão teoria/pratica não deveria nem existir, quem tem autonomia como deve ser dada essas aulas é o Professor de Educação Física que estudou e sabe perfeitamente as necessidades da disciplina e dos alunos, mas historicamente o professor de Educação Física nunca é ouvido, é colocado sempre num cantinho da escola e de uma hora para outra querem a  perfeição em aplicação das atividades.
Outro questionamento é a interferência dos Conselhos Regionais de Educação Física, que a meu ver, não deveria intervir nesta questão, a escola e professores da rede pública não precisa ser associado do conselho para atuar, temos o Conselho Nacional de Educação que nos regem, como também, supostamente temos o Conselho Escolar e  as Escola por lei (LDB), tem autonomia suficiente para resolver esta questão, caso fosse um diretor, teria autonomia  junto com a comunidade para decidir se as aulas de educação Física seriam em horário junto com as outras disciplina ou em horários diferenciados, isso a lei permite, basta pesquisar na LDB e nos Cadernos de Fortalecimento dos Conselhos Escolares e ainda nos Parâmetros Curriculares Nacional.
O Grande problema é falta de informação correta e muita gente metendo o dedo onde não deve, todo mundo querendo tirar sarro e uma casquinha dos professores de Educação Física que ao longo dos anos vem sendo manipulados por todos, inclusive pela SEEC/CODESP que interfere diretamente nas nossas ações. Entendo que a carga horária dos Professores de Educação Física deveria ser todas de Educação Física e não ter que dividir em Modalidade Esportivas/Educação Física, deveria a carga horária corresponder como a de Português, Matemática, Ciências... Nas quais os professores podem ter até 60 horas semanais somente da sua disciplina. Seria Educação Física e pronto, 30 ou 60 aulas de Educação Física como vai ser aplicada é questão de cada comunidade escolar respaldada pelo Diretor. A escola juntamente com professores e comunidade deveria decidir se teriam modalidades esportivas, jogos e recreação, artes marciais, dança, academia, nas atividades de Educação Física por que a necessidades e peculariedades quem sabe é a comunidade escolar e não quem esta na burocracia sem conhecer a realidade de cada escola de cada professor.

domingo, fevereiro 20, 2011

ÊXODO EDUCACIONAL


William Pereira da Silva

Êxodo é substantivo masculino que significa  emigração de todo um povo ou  saída de pessoas em massa. Farei uma análise utilizando o termo êxodo educacional para analisarmos o que esta acontecendo na educação nas escolas públicas do Rio Grande do Norte, especificamente na região da cidade de Mossoró, a debandada de alunos, isso segundo a minha visão de ver os fatos.
Muitas são as especulações em torno do assunto, chegando à afirmação de alguns que é devido ao número de filhos reduzido nas famílias atuais, que são no máximo dois filhos. Pode ser um dos fatores, mas de significância menor, exemplo é quando entro no Colégio Sagrado Coração de Maria e vejo muitas salas de aulas todas completas com quantidade satisfatória de alunos. Não há déficit nem índice de evasão nesta escola. Ela é apenas um exemplo para refutar a teoria da redução de números de filhos. Existem também outras escolas abarrotadas de alunos para dirimir qualquer dúvida.
Através de perguntas deduzamos alguns fatores. Quantos adolescentes estão presos no sistema presidiário de Mossoró? Quantos foram assassinados ou mortos com envolvimento em drogas e assaltos nos últimos anos? Quantos se matriculam e na primeira semana de aula abandonam? Quantos estão trabalhando para se manter e ajudar na renda familiar? Quantos estão em casa sem fazer nada? Quantos estão no tráfico de drogas? Quantos estão internados em tratamento para deixar o crack? Quantos estão nas ruas usando crack? Ache estes índices e teremos muitas escolas públicas vazias.
Outros fatores de grande relevância para o êxodo educacional é a política pública nefasta do Estado para a educação, à interferência direta de políticos no setor prejudica sensivelmente o funcionamento escolas, não respeitam em nada a autonomia da escola, suas realidades e peculariedades. No ano de 2004 na E.E. Jerônimo Rosado funcionava todos os turnos, mas por decisão errada da inspeção escolar interferindo no número de alunos por turmas (turmas de 30 alunos eram fechadas para formar turmas com 55 alunos). Houve uma insatisfação muito grande por parte dos alunos que se evadiram da escola prejudicando sensivelmente o turno vespertino que chegou a fechar. Em muitas outras escolas fecharam diversas turmas que tinham 20 alunos, 15 alunos e até hoje estas escolas estão em crise à beira da falência. Mas nada de estranhar, era meta do Governo fechar 32 escolas em todo Rio Grande do Norte. Não há quem resista a um plano maquiavélico deste. E na corrupção nem se fala, ninguém nem liga os efeitos das ações de administradores que em anos passados simplesmente depilaram o patrimônio das escolas em beneficio próprio. No Estado não tem funcionário ladrão, tem quem desvia verbas, improbidades administrativas, sinecura e outros palavreados bonitos para substituir  adjetivos mais populares, entretanto o jovem sabe disso  desqualificando, desacreditando, deturpando e abandonando as escolas. Repito o jovem sabe da esculhambação promovida no setor educacional.
Vejamos agora um ponto crucial. Esta acontecendo um fator interessante na educação que esta começando  aflorar  no meio educacional e que intriga a todos. Esta acontecendo evasão de alunos na rede pública estadual de ensino prejudicando muitas escolas e a carga horária dos professores. Acontecendo ate fechamento de estabelecimentos educacionais, entretanto, pasme, o Governo do Estado mantém convênios a preço de ouro pagando alugueis de prédios, recursos humanos e materiais para o setor educacional privado. Aqui em Mossoró temos ciência de dezenas, entre elas algumas como a Escola Dom João Costa, E.E. Paulo Freire, E.E. Cardeal Câmara, Centenário... Caso haja um levantamento de todas saberemos que as escolas conveniadas provocam um êxodo educacional enorme nas escolas públicas estadual, além de recursos financeiros.
A E.E. Jerônimo Rosado esta passando pela conclusão das reformas na parte física, entretanto estamos funcionando normalmente no turno matutino com seis  turmas do 6º ao 9º ano ensino  fundamental  e no ensino médio com 7 turmas, 30 alunos em média por turma, no noturno três turmas do EJA em média com 35 alunos, isso só na primeira rampa, no pavimento superior. O turno vespertino fechado sem nenhuma turma são 24 salas de aulas ociosas, com uma infra-estrutura de auditório, ginásio de esportes, biblioteca, laboratórios de informáticas (2), salas de aula (24), secretária, sala de vídeo, cozinha, três salas para laboratórios, em resuma uma grande estrutura para uma ESCOLA. Agora “pirem”, deduzam, imaginem, querem colocar lá a central do cidadão, ( informação extra-oficial, boatos) reflita bem se for verdade, enquanto o Governo paga escolas conveniadas, o último pagamento que vi no Diário Oficial foi no VALOR: R$ 34.659,00 (Trinta e quatro mil seiscentos e cinqüenta e nove reais), contrato de nº 024/2009. Natal, 30 de Junho de 2010, sendo este valor referente à participação financeira do Estado, no aluguel do prédio da Escola Dom João Costa, isso apenas uma escola entre dezenas delas.
Elementar meu caro colega, é óbvio, sugiro que abram o turno vespertino da E.E. Jerônimo Rosado, complete as restante das turmas do matutino e noturno trazendo estas escolas conveniadas para nosso prédio que esta limpo, reformado, com estrutura para UMA ESCOLA GRANDE E EFICIENTE ESCOLA PÚBLICA, instale os novos cursos aprovado pelo MEC que os alunos aparecerão em massa. Faça isso também em outras escolas que estão fechando pelos mesmos motivos.
E viva o Egito!