sexta-feira, novembro 23, 2007

A OAB VAI À ESCOLA

A OAB VAI À  ESCOLA
William Pereira da Silva
Estamos vivendo um período de moralização das instituições públicas, basta verem na imprensa em geral. É do conhecimento da sociedade, das irregularidades absurdas que existem nas escolas públicas estadual do RN, os desvios de verbas, roubos, furtos, favorecimentos ilícitos entre tantas outras situações inconcebíveis.
Transcrevo este texto publicado no site da OAB - SECÇÃO DE SÃO PAULO, PÁGINA A OAB VAI À ESCOLA, para alertar a todos, acabando com a concepção, "se é do estado posso levar", "pode roubar", "posso furtar". Quando algum ladrão leva um objeto pessoal ou os bens de nossa casa, ficamos indignados, revoltados, queremos justiça e ver o ladrão preso. Então devemos ter a mesma indignação ou revolta quando vemos um  diretor, um funcionário, um professor, um aluno, ser desonesto e subtrair algum bem material da escola que, em termos geral, isso é furto, é roubo devendo ser tratado como ladrão. Chega de passar a mão com desculpas de ser "viração", "defesa", "sabedoria", "fraqueza",  no código civil e penal os adjetivos ou termos usados são bem claros e há penas severas de reclusão de dois a oito anos. Lembrem-se  "os espertinhos"; ' AS COISAS ESTÃO MUDANDO, FIQUEM ATENTOS, AS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAL TAMBÉM TERÃO SUA VEZ DE SEREM INVESTIGADAS E QUEM SABE UMA DEVASSA NOS ÚLTIMOS DEZ OU QUINZE ANOS. QUEM VIVER VERÁ!
Vejamos o texto da OAB NA ESCOLA:
"Nós, desde crianças, já trazemos naturalmente o que é certo e o que é errado.
Quando praticamos alguma coisa errada, procuramos nos esconder, rezando para que ninguém fique sabendo, é a nossa consciência que nos acusa. A consciência é um juiz implacável, que fica dizendo insistentemente:
Culpado! Culpado! Você deve pagar por isso!
Esse sentimento de culpa, parecendo haver alguém a nos olhar, a perseguir, é um acusador invisível, insistente, e que nos tira o sono, é o que nos faz procurar corrigir o mal-feito. Reparando o mal, voltamos à calma.
O importante é procurar não praticar o mal. O importante é ser bom, justo, honesto e trabalhador, cuidando sempre do nosso caráter. Assim, todos nós viveremos felizes.
Mas esse bem e mal de que estamos falando, encontram-se ligados no nosso íntimo, no nosso interior.
Quando praticamos o bem, as pessoas aplaudem, elogiam, se aproximam e nos sentimos alegres.
Quando praticamos o mal, as pessoas reprovam, se afastam, perdemos os amigos, e nos sentimos infelizes e tristes.
Há certas práticas no mal que ninguém gosta, como, por exemplo, furtar ou roubar. Isso é crime! Nós também não gostamos quando nos roubam ou nos furtam coisas que nos pertencem. Então, insatisfeitos, vamos à polícia e pedimos providências, pois queremos de volta aquilo que nos tiraram.
A polícia, atuando, captura o "ladrãozinho" e o prende. Aí, ele começa a pagar fisicamente, além da reprovação moral, pelo mal praticado. A Justiça é severa, pois vai lhe aplicar alguns anos de cadeia. O melhor seria ele não ter roubado ou furtado. Agora, ele vai lamentar a perda da liberdade, dando maior valor a ela.
O furto e o roubo são crimes. São ações reprovadas pela sociedade, por todos nós. Crimes são infrações da moral e da lei.
A moral preconiza:
"Não furte. Não roube".
A lei diz:
"Roubou, furtou? Pague pelo que fez!"
A lei, por meio dos códigos, menciona quais os atos reprováveis, como, por exemplo, na Lei Penal, em que encontramos o capítulo que fala sobre o furto e o roubo.
Esses dois delitos somente são praticados contra o patrimônio, isto é, contra bens materiais móveis, com valor econômico, os quais pertencem a uma pessoa, instituição ou coletividade.
A diferença entre os dois delitos é simples:
No furto (apoderar-se), alguém, com intenção de fazê-lo, subtrai a coisa para si ou para outrem sem usar de violência, chamamos isso de furto simples. Mas esse furto pode se tornar mais grave, se praticado durante o repouso noturno. No entanto, chamamos de furto qualificado, se esse alguém abusou da confiança, fraudou, ou se "bancou o espertinho".
Aí, a gravidade da ação criminosa aumenta, pois, para furtar, precisou destruir ou romper obstáculo, ou mesmo se utilizou de chave falsa, e se a prática do crime foi com a presença de duas ou mais pessoas.
Condenado à pena de reclusão, depois de um processo que é muito constrangedor, quem pratica o furto simples deve ficar preso durante o tempo de um a cinco anos e três meses, e multa. Porém, o juiz pode substituir a reclusão por detenção. A pena é aumentada quando alguém é condenado por furto qualificado, com reclusão de dois a oito anos, e multa.
É bom fazer a diferenciação entre estas duas modalidades da pena:
Reclusão: é a aplicação de uma pena rigorosa. O criminoso fica recolhido à prisão.
Detenção: é a aplicação de uma pena privativa de liberdade menos rigorosa que a reclusão.
No roubo (apoderar-se), alguém com intenção de fazê-lo subtrai a coisa para si ou para outrem, usando de violência contra a pessoa, ou mesmo mediante grave ameaça a essa pessoa, por qualquer meio (com uso de arma de fogo, por exemplo), ou, depois de ter a coisa, reduzindo-a à impossibilidade de resistência. No roubo, sempre há o uso de violência.
Condenado à pena de reclusão, sempre depois de um processo, quem pratica o roubo deve ficar preso entre o tempo mínimo de 4 anos e o máximo de quinze anos, e multa. Mas esse máximo da pena é atingido quando a violência ou ameaça é exercida com o emprego de arma; também, se o crime foi praticado com o concurso de duas ou mais pessoas, e se a vítima está em serviço de transporte de valores e o criminoso conhece tal circunstância.
É preciso ficar bem claro que, se a violência resultar em lesão corporal de natureza grave (lesão corporal de natureza grave é a agressão da qual resulta incapacidade da vítima para realizar seus afazeres habituais por mais de trinta dias), a pena de reclusão é de cinco anos no mínimo e de quinze anos no máximo, além de multa. Mas, se essa violência causar a morte da vítima, isto é, a morte de quem foi roubada, a reclusão será, então, de quinze anos no mínimo e de trinta anos no máximo, sem prejuízo de multa.
O melhor é viver procurando não transgredir as leis, quaisquer que sejam. Mas como conhecê-las todas? Ora, essas leis são naturais. Nós as trazemos gravadas no espírito, bastando utilizar o bom senso, analisando o que é agradável e o que é ruim. O agradável nos deixa felizes, e o ruim nos deixa tristes. Porém, para quem ainda não aprendeu a perceber estas leis, elas estão escritas, estão nos códigos".FONTE: http://www2.oabsp.org.br/asp/cartilha/roubo_e_furto.asp.
A MAIORIA DAS PESSOAS É HONESTA, MAS EM TODO MEIO SOCIAL EXISTEM OS DESONESTOS E DEVEM SER DENUNCIADOS E PUNIDOS DENTRO DA LEI, TANTO NAS NOSSAS CASAS, NAS ESCOLAS, NAS IGREJAS, EM TODAS AS INSTITUIÇÕES HUMANAS.
 É PRECISO LUTAR CONTRA ESTE MAL NOS SETORES PÚBLICOS.


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quinta-feira, novembro 15, 2007

A IDENTIDADE ESTUDANTIL OU CARTEIRA DE ESTUDANTE

A IDENTIDADE ESTUDANTIL OU CARTEIRA DE ESTUDANTE
 
William Pereira da Silva
Conversando informalmente com Meiriane, mãe de Tiago, estudante Universitário, filho de Romildo, comerciante, falávamos sobre a identidade estudantil, a famosa carteira de estudante. Ela relatava que não é dada a importância devida a este documento, deveria haver uma fiscalização mais rigorosa para não haver falsificações, não deveriam emiti-la somente para arrecadar dinheiro para entidades estudantis e que houvesse mais credibilidade para a mesma. Dizia ela sobre a carteira de estudante ter mais dados relevantes sobre o aluno e tornar-se um documento de identidade com o mesmo valor do Registro Geral, a carteira de Identidade.
A carteira do estudante deveria ser mais valorizada pelos próprios estudantes que não entendem o valor da mesma, dentro de um caráter político e de fortalecimento das entidades representativa dos estudantes. Para dar a entender sobre o valor da mesma e sua importância no meio estudantil mostraremos um pouco da história da Identidade estudantil.
Os primeiros direitos  vinculados a algum tipo de identificação estudantil datam  de quase 100 anos. A inexistência de políticas públicas  segmentadas no país gerou uma série de atitudes das  autoridades e das entidades juvenis/estudantis que  resultaram em conquistas importantes, como o direito ao pagamento de meia nos cinemas, shows, teatros, estádios  de futebol, transporte urbano, e até descontos variados em bares, lanchonetes, livrarias, hotéis, motéis, assinaturas de revistas e jornais, passagens aéreas, e muitos outros estabelecimentos comerciais e de serviços.
Para entender mais um pouco da História da Identidade Estudantil ou Carteira de Estudante extraí  um texto do JORNAL OPÚSCULO, Jornal Mural de 2º ano de relações  públicas da UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS – UNILAGO, São José do Rio Preto – SP. "Nos anos 60 e 70, uma lei federal garantia a meia entrada em eventos culturais para todos os estudantes. mas foi revogada pelo Presidente Figueiredo em 1983, sob a alegação de que não havia controle da emissão. A lei que criou a meia entrada na maioria dos estados e municípios vinculou o direito a apresentação de carteira estudantis emitidas apenas pela UNE (União Nacional de Estudantes) ou UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundarista), estas carteiras foram criadas não só com o objetivo de garantir a meia entrada aos estudantes, mas também significaria um vinculo com as entidades   e funcionaria como um instrumento de politização dos estudantes de todo país. O direito já nasceu ilimitado e excludente. Para o deputado Estadual  Jamil Murad, do PCdoB, autor dalei em São Paulo, essa era uma medida nescessária para evitar fraudes. Ao lado deste argumento existia a intenção declarada de fortalecimento das entidades, reconhecidas por lei desde 1985 como representantes dos estudantes em todo pais. Já para o presidente da UNE , Adriano de Oliveira  , ligado ao PT, o monopólio devia ser quebrado. As discussões sobre as  alternativas para a quebra deste apontavam para diferentes alternativas".   (UNILAGO).
        Várias formas foram se estabelecendo pelo país. Na década de 80 esses direitos foram muito questionados – e derrotados com o fim da meia entrada para estudantes em cinemas, com o engodo de que a meia seria para todos –, pela ineficiência enquanto política de acesso, ou pela proliferação de identificações emitidas de forma descontrolada. A carteira estudantil volta a ser parte importante na conquista de direitos e na vida das entidades estudantis a partir da década de 90, com a nova Constituição, que prevê que os estados e municípios possam legislar em sua jurisdição. E as leis se tornam realidade em todo o país. E com uma novidade importante, a concepção de utilização das carteiras de identificação estudantil como aglutinadora de direitos dos mais variados, nacional e internacionalmente, começa a se construir. Existem várias identificações emitidas pelo Brasil afora que proporcionam muitos direitos e facilidades aos estudantes brasileiros.
A Carteira de Identificação Estudantil é o principal instrumento de estruturação material e financeira das Entidades Estudantis. Após o pagamento dos custos de produção das carteiras, os valores restantes são divididos em partes iguais entre todas as entidades - (UNE, UEE, DCE e CA/DA) e (UBES, Entidade Estadual, UMES e Grêmios Estudantis).Com este repasse, destinado as entidades participantes do processo, conseguimos construir a luta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, como, por exemplo, as lutas contra aumentos abusivos de mensalidades, a reserva de vagas, que visa incluir alunos de Escolas Públicas em Universidades Públicas, e pelas mudanças que podem impulsionar o desenvolvimento nacional e diminuir a miséria e a exclusão social.
Além da Carteira de Estudante que fortalece os movimentos estudantis, segundo o Jornal gazeta do Oeste, 14/11/2007, as entidades estudantis  com o objetivo de unificar as entidades estudantis do Estado, levantar a bandeira da moralização do sistema e lutar pelos direitos dos estudantes, as entidades UEE, DCE/FARN, DCE/UNP, DCE/FAL, DCE/Fanec, DCE/UVA, Abern, Serns, CEM e UJERN fundaram recentemente a Federação Norte-riograndense de Entidades Estudantis (FORTE).
Ao todo, a Forte começa com uma representação de aproximadamente 100 mil estudantes, dos níveis secundaristas e superior. À frente desta união, o presidente do DCE Facex, Gleydson Batalha, afirma que a prática ilegal em torno da confecção das carteiras de estudantes será uma das principais desafios do grupo. "Nascemos forte, e a Forte está aí para buscar o melhor para o estudante.
" Vale lembrar que os órgãos oficiais e representativos já nos conhecem e respeitam o nosso trabalho", comenta Batalha. A Forte foi apresentada aos estudantes, com um coquetel, na faculdade Facex. A solenidade foi aberta à imprensa, autoridades e convidados.
 


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quinta-feira, novembro 08, 2007

EXOTÉRMICO OU ENDOTÉRMICO?

EXOTÉRMICO OU ENDOTÉRMICO?
 
William Pereira da Silva
 
 
Transcrevo este texto pelo seu conteúdo INTERESSANTÍSSIMO, foi enviado para meu e-mail por Luis Oliveira, empresário e enxadrista. Então leiam e se deleciem com a explanação que o aluno relatou em sua prova sobre o questionamento numaProva de Química na UFBA. Você poderá ler este texto também na Revista Virtual do Professor William Pereira acessando este endereço http://professorwilliampereira.blogspot.com/
 
 
Prova de química - UFBA - Exercício de Lógica -
 
 
 Pergunta feita por um Professor(a) da matériaTermodinâmica, no curso de  engenharia química da UFBA em sua prova final.
 
 Esse Professor é conhecido por  fazer perguntas do tipo 'Por que os aviões voam?' em suas provas finais.
 Sua única questão, nessa prova, foi:

 'O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta.    
 
Vários alunos justificaram suas opiniões baseadas na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma.
 
 Um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:
 Primeiramente, postulemos que o inferno exista e que esse é o lugar para onde vão algumas almas. Agora postulamos que as almas  existem, assim elas devem ter alguma massa e ocupam algum volume . Então um conjunto de almas também tem massa e também ocupa certo volume. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se  movendo para dentro do inferno? Podemos assumir seguramente que,uma vez que uma alma entra no inferno, ela nunca mais sai de lá. Por isso não há almas saindo. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma  olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que pregam algumas delas hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno ... se você descumprir algum  dos 10 mandamentos ou se desagradar a Deus você vai para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno. A experiência mostra que pouca gente respeita os 10 mandamentos. Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. Agora vamos olhar a taxa  de mudança de volume no inferno.
 A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem,
 então, duas opções:
 1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno  vão aumentar até ele explodir, portanto EXOTÉRMICO.
 2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas, então temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele, portanto ENDOTÉRMICO.
 Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da UFBA me disse, no primeiro ano: 'Só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar', e levando-se em conta que AINDA NÃO obtive sucesso na
 tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não é verdadeira.
 Por isso, o inferno é exotérmico.'
  O aluno tirou 10 na prova.
  CONCLUSÕES:
 "A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original." (Albert
 Einstein)
"A imaginação é muito mais importante que o conhecimento'" (Albert Einstein)
"Um raciocínio lógico leva você de A a B. A imaginação leva você a qualquer lugar que você quiser" (Albert Einstein)
       


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